It is necessary to maintain the quality of life in pandemic times

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This is a sensitive moment for everyone. Due to the pandemic of the new coronavirus, social distance has become essential in order to decrease the spread of Covid-19. Despite all the difficulties that the world population faces, it is necessary to look to the future with hope, and to seek an optimistic perspective, with patience and resilience. Romanticizing the moment should not be the goal, however it is possible to find ways to take care of mental health and focus on quality of life. People of different age groups can seek positive experiences, with a focus on well-being.

Among those who are part of the group at risk of the disease are the elderly as well as those with respiratory diseases such as asthma, bronchitis, smokers, diabetics and hypertensive patients. Everyone needs to be aware of daily preventive care. Two fundamental habits, such as constant hand hygiene and the use of a mask to protect yourself and others, have already been incorporated into the routines of a large part of the population.

With regard to the elderly, specifically, it is possible to realize that, after all the experiences they have had throughout their lives, they are still willing to learn and want to collaborate with society, to be protagonists. This can summarize and exemplify that, after 60 years of age, there are many opportunities for personal development and search for quality of life.

For Dr. Ana Catarina Quadrado, geriatrician and medical coordinator of Cora Residencial Senior, the occasion opens the opportunity for a conversation about a natural process: aging. “It is essential that different generations exchange experiences and reflect on the theme. It is important to maintain the dynamics and expectations with well-being”, she believes. This discussion is a demand from society, at any age and, considering that the Brazilian population aged 65 or over grew 26% between 2012 and 2018, according to a survey by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), it cannot wait.

The doctor gives four tips that can make a difference to the well-being of this portion of society, which will grow over the next few years:

1) Maintain a healthy diet

The moment can generate anxiety, stress and even depression. Some people tend to discount this on their food, increasing their food intake or showing changes in appetite, reducing meals. It is necessary to establish equilibrium and enjoy nutritious and healthy foods.

2) Seek an optimistic view and avoid negative information

Optimism can make life lighter, happier and collaborate with hope. At present it is not yet known when all this will pass, but believing that better days will come reduces stress. Performing relaxing and stimulating activities such as meditation, painting and games is a good way for cognitive development.

In addition, avoiding negative information is important. Keeping the television on all the time listening to news can generate information overload, often negative. It is important to diversify the programmes and choose a journalistic program to stay informed on the day.

3) Perform physical activity

According to the World Health Organization (WHO), for a person to stay healthy, the ideal is to perform about one hour a day of physical exercise at least three times a week. Even for the elderly, the practice of physical activities has many benefits for the body and the mind. Exercise increases the neurotrophic factor, which is a protective mechanism for the brain. When a person takes care of the health of the heart, his brain is also positively impacted and remains in exercise. About 15% of the blood pumped by the heart supplies the brain. With the microvessels of the brain supplied, it performs its functions better and stimulates the release of pleasure substances, such as endorphins.

4) Talk to people you love

Despite social distancing, in order to maintain the quality of life it is important to find ways to connect with people. It is essential to remember that human relationships need to be valued, especially at this sensitive moment. People can take advantage of technology to chat with their family and friends. Calls and video calls can reduce your nostalgia and uplift you.

“In addition to these recommendations, there are other actions that can contribute to health and quality of life: online therapy, carrying out manual work, reading books, watching films, among others. The important thing is to be attentive to the individual needs and understand the preferences of each one”, adds the doctor.

At Cora Residencial Senior, in São Paulo, where the professional works, these initiatives were already routine before the pandemic. There, in addition to housing, food and health, residents have access to activities that promote well-being, such as conversation circles, physical activity, personalized games and actions that value cognitive stimulation. This same work methodology is implemented at Cora em Casa, a new service with the same residential expertise, by a team of health professionals, who prioritize the socialization of the elderly in their own homes. In this case, caregivers or nursing assistants, who are in daily contact with people, work on a 'life plan' program, designed according to the wishes and particularities of each one.

“Care for mental health and cognitive development must permeate daily activities. Even in adverse situations, everyone needs breaks to relax and take care of themselves. Whether meditating, reading a book or watching a movie, it is important to seek well-being. The daily question: ‘What did I do to take care of myself today?’ can help people to constantly worry about the importance of quality of life. The situation is not easy, but it is possible to overcome, with patience and resilience, the challenges that it brings daily. It is important to remember that optimism contributes to the maintenance of mental and physical health”, adds Dr. Ana.

É preciso manter a qualidade de vida mesmo em tempos de pandemia

Esse é um momento sensível para todos. Devido à pandemia do novo coronavírus, o distanciamento social passou a ser fundamental para que a disseminação da Covid-19 diminua. Apesar de todas as dificuldades que a população mundial enfrenta, é preciso olhar para o futuro com esperança, e buscar uma perspectiva otimista, com paciência e resiliência. Romantizar o momento não deve ser o objetivo, mas é possível, entretanto, encontrar maneiras de cuidar da saúde mental e focar na qualidade de vida. Pessoas de diferentes faixas etárias podem buscar experiências positivas, com foco no bem-estar.

Entre os que fazem parte do grupo de risco da doença, estão os idosos, além daqueles com doenças respiratórias como asma, bronquite, fumantes, diabéticos e hipertensos. Todos precisam estar atentos aos cuidados diários de prevenção. Dois hábitos fundamentais, como higienização constante das mãos e utilização da máscara para proteger a si e os outros, já foram incorporados nas rotinas de boa parte da população.

No que se refere aos idosos, especificamente, é possível perceber que, depois toda as experiências que tiveram ao longo da vida, eles continuam desejosos de aprender e querem colaborar com a sociedade, ser protagonistas. Isso pode resumir e exemplificar que, depois dos 60 anos de idade, existem muitas oportunidades de desenvolvimento pessoal e busca por qualidade de vida.

Para a Dra. Ana Catarina Quadrado, geriatra e coordenadora médica da Cora Residencial Senior, o momento abre oportunidade para uma conversa sobre um processo natural: o envelhecimento. “É fundamental que as diferentes gerações troquem experiências e reflitam sobre o tema. É importante manter a dinâmica e a expectativa com bem-estar”, acredita. Essa discussão é uma demanda da sociedade, em qualquer idade e, considerando que a população brasileira com 65 anos de idade ou mais cresceu 26% entre 2012 e 2018, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ela não pode esperar.

A especialista dá quatro dicas podem fazer a diferença para o bem-estar dessa parcela da sociedade, que vai crescer ao longo dos próximos anos:

1)      Manter uma alimentação saudável

O momento pode gerar ansiedade, estresse e até depressão. Algumas pessoas tendem a descontar na alimentação, aumentando a ingestão de comida ou apresentando mudanças de apetite, reduzindo as refeições. É necessário ter equilíbrio e aproveitar alimentos nutritivos e saudáveis.

2)      Buscar uma visão otimista e evitar informações negativas

O otimismo pode deixar a vida mais leve, alegre e colaborar com a esperança. Por enquanto, ainda não se sabe quando tudo isso vai passar, mas acreditar que dias melhores virão diminui o estresse. Realizar atividades relaxantes e estimulantes como meditação, pintura e jogos é um bom caminho para o desenvolvimento cognitivo.

Além disso, evitar informações negativas é importante. Ficar com a televisão ligada o tempo todo ouvindo notícias, pode gerar sobrecarga de informações, muitas vezes negativas. É importante diversificar os programas e escolher um programa jornalístico para se manter informado no dia.

3)      Realizar atividade física

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), para que uma pessoa se mantenha saudável, o ideal é realizar cerca de uma hora por dia de exercícios físicos pelo menos três vezes na semana. Mesmo para os idosos, a prática de atividades físicas traz muitos benefícios para o corpo e para a mente. Os exercícios aumentam o fator neurotrófico, que é um mecanismo de proteção do cérebro. Quando uma pessoa cuida da saúde do coração, o cérebro dela também é impactado positivamente e se mantém em exercício. Cerca de 15% do sangue bombeado pelo coração abastecem o cérebro. Com os microvasos cerebrais abastecidos, ele exerce melhor suas funções e estimula a liberação de substâncias do prazer, como as endorfinas.

4)      Falar com as pessoas que amam

Apesar do distanciamento social, para manter a qualidade de vida é importante encontrar meios de se conectar com as pessoas. É essencial lembrar que as relações humanas precisam ser valorizadas, ainda mais nesse momento sensível. As pessoas podem aproveitar a tecnologia para conversar com seus familiares e amigos. As ligações e videochamadas podem diminuir a saudade e trazer ânimo.

“Além dessas recomendações, existem outras ações que podem contribuir com a saúde e qualidade de vida: terapia online, realizar trabalhos manuais, leitura de livros, assistir filmes, entre outras. O importante é estar atento às necessidades individuais e entender as preferências de cada um”, complementa a médica.

Na Cora Residencial Senior, em São Paulo, onde a profissional atua, essas iniciativas já eram rotina antes da pandemia. Lá, além de moradia, alimentação e saúde, os residentes têm acesso a atividades que promovem o bem-estar como rodas de conversa, atividade física, jogos personalizados e com ações que prezam pela estimulação cognitiva. Essa mesma metodologia de trabalho é implementada na Cora em Casa, um novo serviço com a mesma expertise do residencial, por meio de uma equipe de profissionais de saúde, que priorizam socialização dos idosos em seus próprios lares. Nesse caso, cuidadores ou auxiliares de enfermagem, que estão no contato diário com as pessoas, trabalham um programa de ‘plano de vida’, pensado de acordo com os desejos e particularidades de cada um.

“O cuidado com a saúde mental e desenvolvimento cognitivo deve permear o dia a dia. Mesmo em situações adversas, todos precisam de pausas para relaxar e cuidar de si mesmos. Seja meditando, lendo um livro ou assistindo um filme, é importante buscar o bem-estar. A pergunta diária: ‘O que fiz para cuidar de mim hoje?’ pode ajudar as pessoas a se preocuparem, constantemente, com a importância da qualidade de vida. A situação não é fácil, mas é possível superar os desafios que ela traz diariamente com paciência e resiliência. É importante lembrar que o otimismo contribui com a manutenção da saúde mental e física”, completa a Dra. Ana.