Spotlight nº 129 | Editorial & Table of contents | 2nd Semester 2020

To access the digital version of the magazine, please click here.

Dear Readers,

We hope that you and your family are well and healthy in spite of the throes of this pandemic that has devastated us for several months.

Like everyone else, we too have been affected.  And we've had an aggravating factor: Fundação Britânica de Beneficência (FBB), the NGO that we administrate, is focused on projects for the elderly, which is one of the main risk groups for coronavirus.

But we have not allowed this to get us down and have modified our operations in order to continue fulfilling our mission, which is to preserve the dignity and promote the welfare of the elderly that are in a vulnerable situation whose autonomy and links of protection and care have compromised over time, reciprocating, in this manner, to those who have done so much for us. We give more details about all we have done over the past months in the FBB articles in this same magazine.

The other organisations that comprise the new Spotlight Editorial Council also had their challenges to adapt to these new times, and wrote articles about it.

Speaking of the new Editorial Council, it represents a major change in the management model of this magazine, which begins a new phase. To understand all the changes we have made, we suggest that you read the article in our section "Under the Spotlight". This section will bring the main story of each issue, and this time it deals with Spotlight itself.

We did our best to keep this new version of the magazine true to its history and, at the same time, reflect the new times and our new goals. We hope you enjoy reading it and that it represents a breath of lightness and hope in the midst of the pandemic that has affected us.

Our communication channels are open. Feel free to send us your questions, comments and suggestions. We want the magazine to improve with each issue and for Spotlight to continue its tradition for many more decades.

The Editorial Council

Spotlight nº 129 | Editorial & Sumário | 2º Semestre 2020

Caro Leitor ou Leitora,

Esperamos que você e seus familiares estejam bem e com saúde em meio à pandemia que nos assola há vários meses.

Assim como todo mundo, nós também fomos afetados. E ainda tivemos um agravante: a Fundação Britânica de Beneficência (FBB), ONG que gerenciamos, é focada em projetos para idosos, que compõem um dos principais grupos de risco do coronavírus.

Mas não nos deixamos abater e modificamos nossa operação para continuar cumprindo nossa missão, que é preservar a dignidade e promover o bem estar de idosos em situação de vulnerabilidade, cuja autonomia e vínculos de proteção e de cuidado foram comprometidos pelo tempo, retribuindo, dessa forma, àqueles que fizeram tanto por nós. Trazemos mais detalhes sobre tudo o que fizemos ao longo dos últimos meses nos artigos da FBB que podem ser lidos nesta revista.

As outras organizações que compõem o novo Conselho Editorial do Spotlight também tiveram seus desafios para se adaptar aos novos tempos, e escreveram artigos a respeito.

Falando do novo Conselho Editorial, ele representa uma grande mudança no modelo de gestão desta revista, que inicia uma nova fase. Para entender todas as mudanças que fizemos, sugerimos que você leia a matéria na nossa seção “Sob o Holofote”. Esta seção trará a principal história de cada edição e, dessa vez, trata do próprio Spotlight (holofote em inglês).

Fizemos o nosso melhor para que esta nova versão da revista se mantivesse fiel a sua história e, ao mesmo tempo, refletisse os novos tempos e nossos novos objetivos. Esperamos que você goste da leitura e que ela represente um sopro de leveza e esperança em meio à pandemia que tem nos afetado.

Nossos canais de comunicação estão abertos. Fique à vontade para nos enviar suas dúvidas, comentários e sugestões. Queremos que a revista melhore a cada edição e que o Spotlight continue sua tradição por muitas mais décadas.

O Conselho Editorial

Table of Contents | Sumário

A new Spotlight for new times | Um novo Spotlight para os novos tempos

Fundação Britânica de Beneficência (FBB)

What we do | O que fazemos

Getting along with other people | Convivendo com outras pessoas

Maintain quality of life in pandemic times | Manter a qualidade de vida mesmo em tempos de pandemia

British Society São Paulo (BSSP)

A word to all our faithful supporters | Uma palavra a todos os nossos fiéis apoiadores

Scotland to São Paulo: introducing St. Paul’s School new headmaster | Da Escócia para São Paulo: apresentando o novo diretor da St. Paul’s School

75th anniversary of Victory Europe Day | 75º aniversário da Vitória na Europa

The creche in the pandemic | A creche na pandemia

Graduates reflect on their schooling | Os graduados refletem sobre sua escolaridade

São Paulo Yacht Club

A dream comes true! | Um sonho se realiza!

Freemasonry in Brazil | A maçonaria no Brasil

A reflection on innovation and teaching | Uma reflexão sobre inovação e ensino

Do you know: Colin Pritchard | Você conhece: Colin Pritchard

A chat with Derrick Marcus | Uma conversa com Derrick Marcus

Beef Wellington

Obituaries | Obituários

Thank you to our partners ! Agradecimento aos parceiros

A new Spotlight for new times

Spotlight No. 128, released in October 2019, marked the end of an era. It was the last issue under the responsibility of Derrick Marcus, the editor who was in charge of the magazine for almost 20 years and who retired from this position at the end of last year. It is most certainly thanks to Derrick that Spotlight continued being published in recent decades and has remained the main reference for the British community in São Paulo. To learn more about this story, it is worth checking out our interview with him on this magazine.

The origin of this publication dates back to at least the 40s, when the "Weekly Community Bulletin" was published by the British & Commonwealth Community Council of São Paulo, former name of the British Society São Paulo. The photo below is the first page of this bulletin, published during World War II, on June 30, 1942.

Although much has changed over the years - the bulletin was named Spotlight, we adopted the magazine format, changed the periodicity of issues, and incorporated new types of content - the spirit of this publication has remained the same. And it was Derrick who was greatly responsible for keeping this tradition alive as we entered the 21st century.

Another thing that has not changed is the magazine's objective: to be a reference communication vehicle for the British community in São Paulo, bringing relevant information about their organisations, their events, their achievements. And it is with all this history in mind that we set ourselves the important task of giving continuity to Spotlight after the departure of our Editor.

It is often said that no one is irreplaceable, but Derrick's succession surely gave us a lot of work. After much thought we, at the British Society São Paulo, came to the conclusion that the best alternative was to compose an Editorial Council with the main organisations of the British community. Nothing better than to count on everyone's collaboration in order to remain a reference for the community in São Paulo.

But we also believe that it was the right time to expand our horizons. If in their origins these organisations were founded and frequented by British people, over the decades they have all been "Brazilianized" while incorporating new members and frequenters, mostly with no connection to the UK or the Commonwealth.

The same has happened with the families that make up the British community. In the 1940s this group was still composed of many immigrants who had just arrived in our city, but today almost all the families are already in their second or third generation and are as Brazilian as they are British.

For these reasons, we believe that Spotlight should also communicate with non-British people who are involved (or who may want to be involved) with the community and its organisations. And the magazine will serve as a tool to disseminate to São Paulo’s society all the excellent work that the British have been doing for over 100 years, and continue doing to this day.

The new Spotlight is bilingual, has new sections and plenty of space to share our news and achievements. It also intends to foster content and debate on topics of wider interest and that are in some way linked to the causes advocated by the organisations that make up our Editorial Council: the elderly, education, sports and welfare, spirituality and health.

This issue represents a first step in this new direction, but we know that there is still a lot to be done to make Spotlight better and better. We hope we can count on your support on this enterprise!

Um novo Spotlight para os novos tempos

O Spotlight nº 128, lançado em outubro de 2019, marcou o fim de uma era. Foi a última edição sob responsabilidade de Derrick Marcus, o Editor que ficou a cargo da revista por quase 20 anos e que se aposentou desta função ao final do ano passado. Seguramente podemos afirmar que é graças ao Derrick que o Spotlight continuou sendo publicado nas últimas décadas e se manteve como a principal referência para a comunidade britânica de São Paulo. Para saber mais sobre esta história, vale a pena conferir a entrevista que fizemos com ele nesta mesma revista.

A origem desta revista remonta, pelo menos, à década de 40, quando o “Weekly Community Bulletin” era publicado pelo British & Commonwealth Community Council paulistano, antigo nome da British Society São Paulo. A foto abaixo é a primeira página desse boletim, publicado em plena Segunda Guerra Mundial, no dia 30 de junho de 1942.

Embora muito tenha mudado ao longo dos anos – o boletim ganhou o nome Spotlight, adotamos o formato de revista, mudamos a periodicidade das edições, incorporamos novos tipos de conteúdo –, o espírito da publicação se manteve o mesmo. E Derrick foi o grande responsável por manter esta tradição viva ao entrarmos no século XXI.

Outra coisa que não mudou foi o objetivo da revista: ser um veículo de comunicação referência para a comunidade britânica em São Paulo, trazendo informações relevantes sobre suas organizações, seus eventos, suas conquistas. E é com toda essa história em mente que nos propusemos à importante tarefa de dar continuidade ao Spotlight após a saída do nosso Editor.

Costuma-se dizer que ninguém é insubstituível, mas a sucessão do Derrick nos deu bastante trabalho. Após muito pensar, nós, da British Society São Paulo, chegamos à conclusão de que a melhor alternativa era compor um Conselho Editorial com as principais organizações da comunidade britânica. Nada melhor que contar com a colaboração de todos para nos mantermos como referência da comunidade em São Paulo.

Mas também acreditamos que o momento era propício para expandir nossos horizontes. Se em suas origens estas organizações foram fundadas e frequentadas por britânicos, ao longo das décadas todas foram se “abrasileirando” e incorporando novos membros e frequentadores, em sua maioria sem nenhuma ligação com o Reino Unido ou com o “Commonwealth”.

O mesmo ocorreu com as famílias que compõem a comunidade britânica. Nos anos 40 este grupo ainda era composto por muitos imigrantes recém chegados a nossa cidade mas, atualmente, quase todas as famílias já estão em sua segunda ou terceira geração e são tão brasileiras quanto britânicas.

Por estes motivos, acreditamos que o Spotlight deve se comunicar também com os não-britânicos que estão envolvidos (ou que podem querer se envolver) com a comunidade e suas organizações. E a revista servirá como uma ferramenta para divulgar à sociedade paulistana todo o excelente trabalho que os britânicos vêm fazendo por São Paulo há mais de 100 anos, e que continuam fazendo até os dias de hoje.

O novo Spotlight é bilíngue, tem novas seções e bastante espaço para compartilhar nossas novidades e conquistas. E também pretende fomentar conteúdos e debate sobre temas de interesse mais amplo e que estejam ligados, de alguma forma, às causas defendidas pelas organizações que compõem nosso Conselho Editorial: terceira idade, educação, esportes e bem-estar, espiritualidade e saúde.

Esta edição representa um primeiro passo nessa nova direção, mas sabemos que ainda há muito a se fazer para que o Spotlight seja cada vez melhor. Esperamos contar com o seu apoio nessa jornada!

2020.09 - Under the Spotlight  - Spot 1942.jpg

About the Fundação Britânica de Beneficência (FBB)

fundacaobritanica.org.br | contato@fundacaobritanica.org.br

The Fundação Britânica de Beneficência (FBB) is designated, under Brazilian Law, as a Public Interest Civil Society Organisation, an OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) and has been in existence in the State of São Paulo since 1947.

The FBB’s care activities are based on its acute awareness that the ageing process involves biological, psychological, economic, social and cultural transformations. Its approach is based on actions aimed at preserving the dignity and ensuring the wellbeing of individuals over the age of sixty, many of whom have found that their independence and protection links have eroded over the years and that their need for care has substantially grown.

The work of the Foundation, divided into several Programs carefully developed by our staff, have had a significant impact and made a huge difference in the lives of innumerable elderly people in need of various degrees of assistance throughout their lives. This is how we reciprocate the kindness of those who have done so much for us.

The FBB was established and is maintained by the British Community in São Paulo, the largest city in Brazil. Its chief ally and sustaining entity is the British Society São Paulo. The British Society is a social organisation whose objective is to promote and preserve the British cultural heritage in the State of São Paulo. It regularly mobilises the community to hold charitable events in support of the assistance provided by the Fundação Britânica de Beneficência.

Mission

The mission of the Fundação Britânica de Beneficência is to preserve the dignity and promote the welfare of elderly individuals in a vulnerable situation, whose autonomy and links of protection and care have become undermined, in recognition of those who, in the past, did so much for us.

Sobre a Fundação Britânica de Beneficência (FBB)

AFundação Britânica de Beneficência (FBB) é uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) que atua desde 1947 no Estado de São Paulo.

Ciente de que o envelhecimento é um processo inerente à vida e de que se trata de uma realidade que envolve mudanças biológicas, psicológicas, econômicas, sociais e culturais, a Fundação Britânica de Beneficência atua na promoção da dignidade e do bem-estar da parcela da população com 60 anos de idade ou mais que, por algum motivo, teve sua autonomia e seus vínculos de proteção e de cuidado comprometidos pelo tempo.

O trabalho da Fundação, que se divide em alguns Programas cuidadosamente desenvolvidos por nossa equipe, tem gerado alto impacto e feito a diferença na vida de inúmeros idosos que precisaram, precisam e ainda precisarão de assistência ao longo de suas vidas. Dessa forma, podemos retribuir àqueles que já fizeram tanto por nós.

A FBB foi criada e mantida pela comunidade britânica e tem, por esse motivo, a British Society São Paulo como sua principal aliada e mantenedora. A British Society é uma organização social que tem como objetivo promover e preservar a herança cultural britânica no estado de São Paulo, e costuma mobilizar sua comunidade e realizar eventos beneficentes em prol do trabalho assistencial praticado pela Fundação Britânica de Beneficência.

Missão

A missão da Fundação Britânica de Beneficência é preservar a dignidade e promover o bem estar de idosos em situação de vulnerabilidade, cuja autonomia e vínculos de proteção e de cuidado foram comprometidos pelo tempo, retribuindo, dessa forma, àqueles que fizeram tanto por nós.

Getting along with other people

By Robin Taffin, of Jazzz | www.jazzz.in | robin@jazzz.in

One of the side effects that this worldwide pandemic has created is that most of us are stuck with the same people for a good amount of time, much more than we’re used to.

For some, this is great news, we get to spend all this time with loved ones, but as time goes by, all that time spent together may seem as a test of our love and companionship.

Today I would like to explore how we can get along with other people in the best way possible. As I see it, there is one concept about how our mind works that if we realise insightfully, impacts all of our relationships: understanding our separate realities.

We tend to believe that because we’re in the same physical space as others, we’re living in the same reality, but that’s not the case. We all live in our own worlds created by our mind.

Why is it that we sit down to watch a movie together and each of us has a different experience of it? To the point where some may love it and others might hate it.

The straight-forward answer is that our experience of the world is internally generated, if it wasn’t we would all like the same movies, songs, art, etc.

The deeper we realise this, the less we assume that the person next to us is going through the same thing as us. This realisation impacts us in a way that makes us more humble, we listen more, we’re more curious and we see other people’s wisdom clearly.

If I understand that my reality is different than yours, I’ll not resist what you’re recounting about what you’re going through and allow it to be completely different to what’s happening to me. I’ll listen deeper to understand your reality, I’ll be curious with what is going on with you because it’s so different to what’s happening with me. Ultimately I’ll see what your wisdom brings up, and that can bring new insight to me, helping me live in a much better experience than I was just living.

All of this brings us together because we allow each other to be ourselves, with less judgement and resistance to do what naturally occurs to us and at the same time being open to new opinions.

We’re all trying to get through this, each of us in the individual experience that has been created for us in the moment.

Convivendo com outras pessoas

Por Robin Taffin

Um dos efeitos colaterais que esta pandemia mundial criou é que a maioria de nós está presa com as mesmas pessoas durante um longo período, muito mais do que estamos habituados.

Para alguns, esta é uma grande notícia, podemos passar todo este tempo com pessoas queridas. Mas, com o passar dos dias, todo o tempo que passamos juntos pode parecer um teste para nosso amor e companheirismo.

Hoje gostaria de explorar como podemos conviver com outras pessoas da melhor maneira possível. A meu ver, existe um conceito sobre o funcionamento das nossas mentes que, se entendermos bem, tem impacto em todas as nossas relações: o de compreender as nossas realidades distintas.

Temos a tendência de acreditar que, por estarmos no mesmo espaço físico que os outros, vivemos uma mesma realidade, mas este não é o caso. Todos nós vivemos nos nossos próprios mundos criados pela nossa mente.

Por que é que nos sentamos para ver um filme juntos e cada um de nós tem uma experiência diferente? Ao ponto de uns poderem adorá-lo enquanto outros podem odiá-lo.

A resposta direta é que a nossa experiência do mundo é gerada internamente. Se não fosse este o caso, todos gostariam dos mesmos filmes, canções, arte etc.

Quanto mais compreendermos isto, menos presumimos que a pessoa ao nosso lado está passando pela mesma coisa que nós. Essa tomada de consciência nos impacta de tal forma que nos incentiva a nos tornarmos mais humildes, a ouvirmos mais, a sermos mais curiosos e a vermos claramente a sabedoria das outras pessoas.

Se eu entender que a minha realidade é diferente da sua, não vou resistir ao que você diz sobre o momento que está passando e sim, entender que isto seja completamente diferente do que me está acontecendo. Escutarei mais profundamente para compreender a sua realidade, ficarei curioso com o que se passa contigo porque é muito diferente do que está acontecendo comigo. Por fim, verei o que a sua sabedoria traz à tona, e isso pode me trazer novos conhecimentos, me ajudando a viver uma experiência muito melhor do que a que eu vivia anteriormente.

Tudo isto nos une porque nos permite sermos nós mesmos, com menos julgamentos e resistência para fazer o que naturalmente nos vêm à cabeça e, ao mesmo tempo, estarmos abertos a novas opiniões.

Estamos todos tentando superar essa situação, cada um dentro de sua experiência individual criada no momento.

It is necessary to maintain the quality of life in pandemic times

Content provided by Cora em Casa | corasenior.com.br | (11) 2500-0880

This is a sensitive moment for everyone. Due to the pandemic of the new coronavirus, social distance has become essential in order to decrease the spread of Covid-19. Despite all the difficulties that the world population faces, it is necessary to look to the future with hope, and to seek an optimistic perspective, with patience and resilience. Romanticizing the moment should not be the goal, however it is possible to find ways to take care of mental health and focus on quality of life. People of different age groups can seek positive experiences, with a focus on well-being.

Among those who are part of the group at risk of the disease are the elderly as well as those with respiratory diseases such as asthma, bronchitis, smokers, diabetics and hypertensive patients. Everyone needs to be aware of daily preventive care. Two fundamental habits, such as constant hand hygiene and the use of a mask to protect yourself and others, have already been incorporated into the routines of a large part of the population.

With regard to the elderly, specifically, it is possible to realize that, after all the experiences they have had throughout their lives, they are still willing to learn and want to collaborate with society, to be protagonists. This can summarize and exemplify that, after 60 years of age, there are many opportunities for personal development and search for quality of life.

For Dr. Ana Catarina Quadrado, geriatrician and medical coordinator of Cora Residencial Senior, the occasion opens the opportunity for a conversation about a natural process: aging. “It is essential that different generations exchange experiences and reflect on the theme. It is important to maintain the dynamics and expectations with well-being”, she believes. This discussion is a demand from society, at any age and, considering that the Brazilian population aged 65 or over grew 26% between 2012 and 2018, according to a survey by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), it cannot wait.

The doctor gives four tips that can make a difference to the well-being of this portion of society, which will grow over the next few years:

1) Maintain a healthy diet

The moment can generate anxiety, stress and even depression. Some people tend to discount this on their food, increasing their food intake or showing changes in appetite, reducing meals. It is necessary to establish equilibrium and enjoy nutritious and healthy foods.

2) Seek an optimistic view and avoid negative information

Optimism can make life lighter, happier and collaborate with hope. At present it is not yet known when all this will pass, but believing that better days will come reduces stress. Performing relaxing and stimulating activities such as meditation, painting and games is a good way for cognitive development.

In addition, avoiding negative information is important. Keeping the television on all the time listening to news can generate information overload, often negative. It is important to diversify the programmes and choose a journalistic program to stay informed on the day.

3) Perform physical activity

According to the World Health Organization (WHO), for a person to stay healthy, the ideal is to perform about one hour a day of physical exercise at least three times a week. Even for the elderly, the practice of physical activities has many benefits for the body and the mind. Exercise increases the neurotrophic factor, which is a protective mechanism for the brain. When a person takes care of the health of the heart, his brain is also positively impacted and remains in exercise. About 15% of the blood pumped by the heart supplies the brain. With the microvessels of the brain supplied, it performs its functions better and stimulates the release of pleasure substances, such as endorphins.

4) Talk to people you love

Despite social distancing, in order to maintain the quality of life it is important to find ways to connect with people. It is essential to remember that human relationships need to be valued, especially at this sensitive moment. People can take advantage of technology to chat with their family and friends. Calls and video calls can reduce your nostalgia and uplift you.

“In addition to these recommendations, there are other actions that can contribute to health and quality of life: online therapy, carrying out manual work, reading books, watching films, among others. The important thing is to be attentive to the individual needs and understand the preferences of each one”, adds the doctor.

At Cora Residencial Senior, in São Paulo, where the professional works, these initiatives were already routine before the pandemic. There, in addition to housing, food and health, residents have access to activities that promote well-being, such as conversation circles, physical activity, personalized games and actions that value cognitive stimulation. This same work methodology is implemented at Cora em Casa, a new service with the same residential expertise, by a team of health professionals, who prioritize the socialization of the elderly in their own homes. In this case, caregivers or nursing assistants, who are in daily contact with people, work on a 'life plan' program, designed according to the wishes and particularities of each one.

“Care for mental health and cognitive development must permeate daily activities. Even in adverse situations, everyone needs breaks to relax and take care of themselves. Whether meditating, reading a book or watching a movie, it is important to seek well-being. The daily question: ‘What did I do to take care of myself today?’ can help people to constantly worry about the importance of quality of life. The situation is not easy, but it is possible to overcome, with patience and resilience, the challenges that it brings daily. It is important to remember that optimism contributes to the maintenance of mental and physical health”, adds Dr. Ana.

É preciso manter a qualidade de vida mesmo em tempos de pandemia

Esse é um momento sensível para todos. Devido à pandemia do novo coronavírus, o distanciamento social passou a ser fundamental para que a disseminação da Covid-19 diminua. Apesar de todas as dificuldades que a população mundial enfrenta, é preciso olhar para o futuro com esperança, e buscar uma perspectiva otimista, com paciência e resiliência. Romantizar o momento não deve ser o objetivo, mas é possível, entretanto, encontrar maneiras de cuidar da saúde mental e focar na qualidade de vida. Pessoas de diferentes faixas etárias podem buscar experiências positivas, com foco no bem-estar.

Entre os que fazem parte do grupo de risco da doença, estão os idosos, além daqueles com doenças respiratórias como asma, bronquite, fumantes, diabéticos e hipertensos. Todos precisam estar atentos aos cuidados diários de prevenção. Dois hábitos fundamentais, como higienização constante das mãos e utilização da máscara para proteger a si e os outros, já foram incorporados nas rotinas de boa parte da população.

No que se refere aos idosos, especificamente, é possível perceber que, depois toda as experiências que tiveram ao longo da vida, eles continuam desejosos de aprender e querem colaborar com a sociedade, ser protagonistas. Isso pode resumir e exemplificar que, depois dos 60 anos de idade, existem muitas oportunidades de desenvolvimento pessoal e busca por qualidade de vida.

Para a Dra. Ana Catarina Quadrado, geriatra e coordenadora médica da Cora Residencial Senior, o momento abre oportunidade para uma conversa sobre um processo natural: o envelhecimento. “É fundamental que as diferentes gerações troquem experiências e reflitam sobre o tema. É importante manter a dinâmica e a expectativa com bem-estar”, acredita. Essa discussão é uma demanda da sociedade, em qualquer idade e, considerando que a população brasileira com 65 anos de idade ou mais cresceu 26% entre 2012 e 2018, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ela não pode esperar.

A especialista dá quatro dicas podem fazer a diferença para o bem-estar dessa parcela da sociedade, que vai crescer ao longo dos próximos anos:

1)      Manter uma alimentação saudável

O momento pode gerar ansiedade, estresse e até depressão. Algumas pessoas tendem a descontar na alimentação, aumentando a ingestão de comida ou apresentando mudanças de apetite, reduzindo as refeições. É necessário ter equilíbrio e aproveitar alimentos nutritivos e saudáveis.

2)      Buscar uma visão otimista e evitar informações negativas

O otimismo pode deixar a vida mais leve, alegre e colaborar com a esperança. Por enquanto, ainda não se sabe quando tudo isso vai passar, mas acreditar que dias melhores virão diminui o estresse. Realizar atividades relaxantes e estimulantes como meditação, pintura e jogos é um bom caminho para o desenvolvimento cognitivo.

Além disso, evitar informações negativas é importante. Ficar com a televisão ligada o tempo todo ouvindo notícias, pode gerar sobrecarga de informações, muitas vezes negativas. É importante diversificar os programas e escolher um programa jornalístico para se manter informado no dia.

3)      Realizar atividade física

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), para que uma pessoa se mantenha saudável, o ideal é realizar cerca de uma hora por dia de exercícios físicos pelo menos três vezes na semana. Mesmo para os idosos, a prática de atividades físicas traz muitos benefícios para o corpo e para a mente. Os exercícios aumentam o fator neurotrófico, que é um mecanismo de proteção do cérebro. Quando uma pessoa cuida da saúde do coração, o cérebro dela também é impactado positivamente e se mantém em exercício. Cerca de 15% do sangue bombeado pelo coração abastecem o cérebro. Com os microvasos cerebrais abastecidos, ele exerce melhor suas funções e estimula a liberação de substâncias do prazer, como as endorfinas.

4)      Falar com as pessoas que amam

Apesar do distanciamento social, para manter a qualidade de vida é importante encontrar meios de se conectar com as pessoas. É essencial lembrar que as relações humanas precisam ser valorizadas, ainda mais nesse momento sensível. As pessoas podem aproveitar a tecnologia para conversar com seus familiares e amigos. As ligações e videochamadas podem diminuir a saudade e trazer ânimo.

“Além dessas recomendações, existem outras ações que podem contribuir com a saúde e qualidade de vida: terapia online, realizar trabalhos manuais, leitura de livros, assistir filmes, entre outras. O importante é estar atento às necessidades individuais e entender as preferências de cada um”, complementa a médica.

Na Cora Residencial Senior, em São Paulo, onde a profissional atua, essas iniciativas já eram rotina antes da pandemia. Lá, além de moradia, alimentação e saúde, os residentes têm acesso a atividades que promovem o bem-estar como rodas de conversa, atividade física, jogos personalizados e com ações que prezam pela estimulação cognitiva. Essa mesma metodologia de trabalho é implementada na Cora em Casa, um novo serviço com a mesma expertise do residencial, por meio de uma equipe de profissionais de saúde, que priorizam socialização dos idosos em seus próprios lares. Nesse caso, cuidadores ou auxiliares de enfermagem, que estão no contato diário com as pessoas, trabalham um programa de ‘plano de vida’, pensado de acordo com os desejos e particularidades de cada um.

“O cuidado com a saúde mental e desenvolvimento cognitivo deve permear o dia a dia. Mesmo em situações adversas, todos precisam de pausas para relaxar e cuidar de si mesmos. Seja meditando, lendo um livro ou assistindo um filme, é importante buscar o bem-estar. A pergunta diária: ‘O que fiz para cuidar de mim hoje?’ pode ajudar as pessoas a se preocuparem, constantemente, com a importância da qualidade de vida. A situação não é fácil, mas é possível superar os desafios que ela traz diariamente com paciência e resiliência. É importante lembrar que o otimismo contribui com a manutenção da saúde mental e física”, completa a Dra. Ana.

About us & the British Community in São Paulo

britishsociety.org.br | contact@britishsociety.org.br

The British Society São Paulo (formerly known as British & Commonwealth Community Council – B&CCC) is an institution whose mission is to serve the British community, integrating its organisations and affording dignity to those who reside in the State of São Paulo. We understand dignity as social, medical, and financial support.

Our objective is to serve as reference to as many as possible of the organisations connected to the British community in the State of São Paulo, strengthening them both individually and as a group. In this manner, we contribute to intensifying the sense of identity and belonging of our members.

The British Community has been present in São Paulo for over 100 years and was responsible for the creation of a wide range of different organisations: non-profits, sports clubs, international schools, scout groups and churches, for example. In the following pages we’ll bring some articles that show a little of what these entities have been doing for our city.

Sobre nós & a Comunidade Britânica em São Paulo

ritish Society São Paulo (antigo British and Commonwealth Community Council – BCCC) é uma instituição sem fins lucrativos que tem por missão servir a comunidade Britânica, integrando suas organizações e proporcionando dignidade aos seus residentes no estado de São Paulo. Por dignidade, entendemos o suporte social, médico e financeiro.

Objetivamos ser referência ao maior número de organizações ligadas à comunidade Britânica no estado de São Paulo, fortalecendo-as individualmente e como grupo. Acreditamos que desta forma contribuímos para intensificar o senso de identidade e pertencimento de nossos membros.

A Comunidade Britânica está presente em São Paulo há mais de 100 anos e foi responsável pela criação de várias organizações diferentes: ONGs, clubes esportivos, escolas internacionais, grupos de escoteiros e igrejas, por exemplo. Nas próximas páginas nós traremos alguns artigos que mostram um pouco do que essas entidades têm feito por nossa cidade.

A word to all our faithful supporters

By Lula May Reed, Animal Protection Association | amparoaosanimais.org | lulareed@gmail.com

We reluctantly had to cancel the Pet Show this year, and hope that we will all get together again next year, in August 2021, with the Covid-19 virus safely behind us. There will be updates.

The shelter on Rua Purus in Diadema continues its program of neutering every week, by appointment with Lena, at telephone (11) 4094-2059. Remember that we have no one to answer the phone in the morning, Lena attends from 1:30 to 4:30 only, on weekdays.

Our vet Dr. Kalio and his helpers give consultations, vaccines etc. at the shelter on Mondays, Wednesdays and Saturdays beginning at 2:00, on a first come, first served basis.

We would be happy to receive donations of cleaning products and dry rations for dogs and cats. Monetary donations are also welcome and you can contact us to ask for our bank information in order to make a transfer or a deposit.

Please remember that we do still have healthy young dogs and cats in need of adoption. Please talk to Lena about them.

We are most grateful for all your cooperation and friendship over the years. Without it, we could not have continued our work to help animals.

Thank you all very much, you wonderful people!

Uma palavra a todos os nossos fiéis apoiadores

Foi com relutância que tivemos que cancelar o Pet Show deste ano, e esperamos reunir-nos todos no próximo ano, em agosto de 2021, com a pandemia do coronavírus já sendo coisa do passado. Haverá novas informações ao longo dos próximos meses.

O abrigo na Rua Purus em Diadema continua com seu programa de esterilização todas as semanas, mediante marcação com Lena, pelo telefone (11) 4094-2059. Lembre-se que não temos ninguém para atender o telefone pela manhã. Lena atende apenas das 13h30 às 16h30, nos dias úteis.

Dr. Kalio, nosso veterinário, e seus ajudantes dão consultas, vacinas, etc. no abrigo às segundas, quartas e sábados a partir das 14h, com atendimento por ordem de chegada.

Teremos todo o prazer em receber doações de produtos de limpeza e rações secas para cães e gatos. As doações financeiras também são bem-vindas e, se quiser fazer uma transferência ou depósito, fique à vontade para nos contatar por telefone ou e-mail.

Lembre-se que ainda temos cães e gatos jovens e saudáveis que necessitam de adoção. Pedimos que fale sobre estes com a Lena se tiver interesse em levá-los para casa.

Estamos muito gratos por toda a sua cooperação e amizade ao longo dos anos. Sem ela não poderíamos ter continuado o nosso trabalho para ajudar os animais.

Muito obrigado a todos vocês, pessoas maravilhosas!

Scotland to São Paulo: Introducing St. Paul’s School’s new headmaster

Content provided by St. Paul’s School | www.stpauls.br

In July 2020, St. Paul’s School was delighted to welcome its new, and 19th, headmaster, Mr Titus Edge. Mr Edge and his family join us from Gordonstoun, one of the leading independent schools in the UK, a global leader in character education, and of course, well known for educating notable alumni including three generations of the British royal family. He takes over from Ms Louise Simpson, who has returned to the UK after six years in São Paulo. Mr Edge is no stranger to São Paulo or St. Paul’s – his wife Marina is an Old Paulean, and they have extended family here in Brazil. But moving across the Atlantic from the Scottish countryside to one of the world’s largest cities in the middle of the Covid-19 pandemic, to lead a school through its centenary celebrations, is quite a mission. Here Mr Edge shares some of his reflections and hopes for the months and years ahead.

  • What was it like moving to São Paulo and what have your impressions been so far?

At the time of writing, it has just been a few short weeks since we moved and it feels wonderful to be here. I know São Paulo reasonably well, having visited many times before, but I have never lived in Brazil so there is much that feels new. The warmth of the people and the weather – the Brazilian winter is considerably more clement than the Scottish summer – has made us feel very welcome and we are slowly getting used to our new surroundings. Despite the current pandemic restrictions, we are enjoying much of city life and the array of food that is on offer. I have successfully negotiated the byzantine complexities of municipal officialdom and managed to acquire the right papers to live and work here; amongst the challenges that yet remain are finding somewhere that sells Marmite and Weetabix and getting used to the Brazilian interpretation of the Highway Code.  

  • How are your family feeling about the move?

Hugely excited. My wife and children all hold duel British-Brazilian nationality and so the move allows them to experience and explore an important part of their identity. Moving to a new and far-off country is always going to feel like an adventure. The contrast with the north of Scotland cannot be more stark and, although we will miss many good friends and the extraordinary beauty of our previous home, we have brought many happy memories with us and look forward to making many more here as we discover more of Brazil and Latin America. 

  • How was your experience of dealing with the Covid-19 pandemic in the Scottish countryside?

As with everywhere else I suspect, it took a while for the true nature of the coronavirus pandemic to become evident and to understand how it would impact on our lives. Even in rural Scotland we were not immune from its malign influences and we had to take many of the precautions you see here in São Paulo. There were definitely worse places to be on lockdown but the sadness for me was to see schools standing empty. Whilst this was necessary in order to save lives and learning continued online, great schools like Gordonstoun and St. Paul’s are also communities where young people can come together and share real life experiences. I hope we can all return to these more familiar patterns of school life before too long. 

  • What are the challenges the school is now facing as we prepare to return to school?

The overriding priority is to ensure that we can reopen the school campus safely. In rigorously enforcing official health protocols and taking additional expert advice, we are doing all we can for the health and wellbeing of the pupils and staff. At the same time, we will deliver a rewarding educational experience and ensure that every young person is able to fulfil their potential through a combination of carefully managed lessons on site and an enhanced programme of online learning. We remain ready to adapt swiftly to changing circumstances and look forward to a full return to school when the time comes.  

  • What are some of your ideas for leading the school forward as we prepare for our centenary celebrations?

St. Paul’s is a school with a rich history and strong identity. It has a set of values that have sustained it for almost 100 years and we now need to consider how this educational mission is enhanced for the centenary in 2026 and beyond. I look forward to engaging across the St. Paul’s community as we start this exciting work. For me, the school will always be a place of academic excellence, where children fulfil their potential, but there is far more to education than exam results. I think we have an opportunity to look outside of the classroom at how we develop young people through a range of experiences. They need to feel challenged and encouraged to go beyond their perceived limitations, be unafraid of the unfamiliar, not be put off by setbacks, and develop the integrity, self-awareness and resilience to thrive in an uncertain word. 

  • How important is the British community in São Paulo, and will you be getting involved?

I am very much looking forward to getting to know the British community here in São Paulo. Having married into an Anglo-Brazilian family, whose own roots in São Paulo stretch back to hardy and enterprising 19th century pioneers arriving here from Dorset and from Lancashire, I have acquired some understanding of the history and the enduring ties that bind the British community in Brazil. Over the generations, the British have made a significant impact on this great city and its infrastructure; it is important that this is not forgotten and that St. Paul’s, as the original British school in São Paulo, remains a beacon of British educational excellence for the future.  

Da Escócia para São Paulo: Apresentando o novo diretor da St. Paul’s School

Artigo fornecido por St. Paul’s School

Em julho de 2020, a St. Paul's School teve a alegria de receber seu novo e décimo nono diretor, Titus Edge. O Sr. Edge e sua família se juntam a nós vindos de Gordonstoun, uma das principais escolas independentes do Reino Unido, líder global em educação de caráter e, é claro, conhecida por educar alunos notáveis, incluindo três gerações da família real britânica. Ele substitui Sra. Louise Simpson, que voltou ao Reino Unido depois de seis anos em São Paulo. Edge não é um estranho para São Paulo ou St. Paul’s School – sua esposa Marina é uma Old Paulean (nome dado aos ex-alunos da St. Paul’s) e eles têm familiares aqui no Brasil. Mas atravessar o Atlântico vindo do interior da Escócia para uma das maiores cidades do mundo no meio da pandemia de Covid-19, para liderar uma escola durante suas comemorações do centenário, é uma missão e tanto. Aqui, Edge compartilha algumas de suas reflexões e esperanças para os meses e anos vindouros.

 

  • Como foi mudar-se para São Paulo e quais foram suas impressões até agora?

No momento da redação deste texto, faz apenas algumas semanas desde que nos mudamos e é maravilhoso estar aqui. Conheço São Paulo razoavelmente bem, tendo visitado muitas vezes antes, mas nunca morei no Brasil, então há muita coisa nova. O calor das pessoas e o clima - o inverno brasileiro é consideravelmente mais clemente do que o verão escocês - nos fizeram sentir muito bem-vindos e estamos lentamente nos acostumando com o novo ambiente. Apesar das atuais restrições devido à pandemia, estamos desfrutando boa parte da vida da cidade e da variedade de comidas disponíveis. Negociei com sucesso as complexidades bizantinas da administração municipal e consegui obter os papéis certos para morar e trabalhar aqui. Entre os desafios que ainda restam, encontrar um lugar que venda Marmite e Weetabix e me acostumar com as normas Código Brasileiro de Trânsito.

  • Como sua família está sentindo em relação à mudança?

Extremamente animada. Minha esposa e meus filhos têm dupla nacionalidade britânico-brasileira e, portanto, a mudança lhes permite experimentar e explorar uma parte importante de sua identidade. Mudar para um país novo e distante sempre parecerá uma aventura. O contraste com o norte da Escócia não poderia ser mais acentuado e, embora tenhamos saudades de muitos bons amigos e da extraordinária beleza de nosso lar anterior, trouxemos muitas lembranças felizes conosco e esperamos poder fazer muito mais aqui, ao descobrimos mais detalhes do Brasil e da América Latina.

  • Como foi sua experiência em lidar com a pandemia de Covid-19 no interior da Escócia?

Desconfio que foi como em qualquer outro lugar e demorou um pouco para que a verdadeira natureza da pandemia do coronavírus se tornasse evidente e entendêssemos como isso afetaria nossas vidas. Mesmo na zona rural da Escócia, não estávamos imunes às suas influências malignas e tivemos que tomar muitas das precauções que você vê aqui em São Paulo. Definitivamente havia lugares piores para se ficar preso, mas a tristeza para mim foi ver as escolas vazias. Embora isso fosse necessário para salvar vidas e o aprendizado tenha continuado on-line, grandes escolas como a Gordonstoun e a St. Paul's também são comunidades onde os jovens podem se reunir e compartilhar experiências da vida real. Espero que todos possam voltar a esses padrões mais familiares da vida escolar em pouco tempo.

  • Quais são os desafios que a escola enfrenta agora enquanto nos preparamos para retornar às aulas?

A principal prioridade é garantir que possamos reabrir o campus da escola com segurança. Por meio da aplicação rigorosa dos protocolos oficiais de saúde e da consulta a especialistas para receber conselhos adicionais, estamos fazendo todo o possível para assegurar a saúde e o bem-estar dos alunos e funcionários. Ao mesmo tempo, ofereceremos uma experiência educacional gratificante e garantiremos que todos os jovens possam atingir seu potencial por meio de uma combinação de lições presenciais cuidadosamente gerenciadas e um programa aprimorado de aprendizado on-line. Continuamos prontos para nos adaptar rapidamente às novas circunstâncias e esperamos um retorno total à escola quando chegar a hora.

  • Quais são algumas de suas idéias para levar a escola adiante enquanto nos preparamos para as comemorações do centenário?

St. Paul's é uma escola com uma história rica e uma identidade forte. Ela tem um conjunto de valores que a sustentam por quase 100 anos e agora precisamos considerar como essa missão educacional será aprimorada para o centenário em 2026 e além. Estou ansioso para me envolver com a comunidade da St. Paul's ao iniciarmos este trabalho emocionante. Para mim, a escola sempre será um local de excelência acadêmica, onde as crianças realizam seu potencial, mas há muito mais na educação do que os resultados de exames. Penso que temos a oportunidade de olhar para fora da sala de aula e pensar a forma como desenvolvemos os jovens através de uma série de experiências. Eles precisam se sentir desafiados e incentivados a ir além de suas limitações percebidas, não ter medo do desconhecido, não se deixar levar por contratempos e desenvolver a integridade, autoconsciência e resiliência para prosperar em um mundo incerto.

  • Qual a importância da comunidade britânica em São Paulo? E você se envolverá com ela?

Estou ansioso para conhecer a comunidade britânica aqui em São Paulo. Tendo me casado com uma família anglo-brasileira, cujas raízes em São Paulo remontam a pioneiros empreendedores do século XIX, vindos de Dorset e de Lancashire, adquiri uma certa compreensão da história e dos laços duradouros que unem a comunidade britânica no Brasil. Ao longo das gerações, os britânicos causaram um impacto significativo nesta grande cidade e em sua infraestrutura; é importante que isso não seja esquecido e que a St. Paul's, como a escola britânica original em São Paulo, continue sendo um farol da excelência educacional britânica para o futuro.

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75th anniversary of Victory Europe Day

By Paul McMahon, President, Royal British Legion - São Paulo Branch | rblsaopaulo@hotmail.com | britishlegion.org.uk

Friday, the 8 of May, 2020, marked the 75th anniversary of the end of the Second World War in Europe and the Allied Victory in Europe.

I did participate on behalf of the Legion, in a restricted ceremony that was not open to the public, to commemorate the end of the Second World War in Europe. This very moving ceremony took place at Lycée Pasteur College, Rua Vergueiro 3799, on VE day at 11 am, and was organized by the Consul General of France, Mr. Brieuc Pont, who opened with the following speech:

“The current worldwide sanitary crisis prevents us from gathering in greater numbers to pay tribute to those who gave their lives for our freedom or who died as civilian victims, innocent victims of the madness of men.

This May 8, as the President of the Republic noted this morning, does not look like May 8 like the others.

Seventy-five years ago, the European continent closed the darkest chapter in its history: five years of horror, pain, and terror. Five years in which few peoples, few nations will escape the destruction of cities, the anguish of bombing, of roundups.

’Oblivion is the true shroud of the dead’, wrote George Sand. In a few moments we will read the names of the French people in São Paulo who died for freedom so that they can continue to live in our memories.

From this war, we could also remember the feats of arms, the glorious hours, the heroism of some and the sacrifice of others. But I invite you to think of those 100,000 French soldiers who died for France in just 45 days during the disaster of Spring 1940. Think of the American, British, and Canadian soldiers, thrown into the hell of steel and fire on the beaches from Normandy, hiding in their trenches in Bastogne. Let us think of these Soviet soldiers, who froze to death in the snow of Stalingrad, as we also think of these sons of Germany and these Frenchmen from Alsace, who were thrown by the Nazi dictatorship against the bullets of machine guns. We think of these soldiers from the other side of the world, including Brazil, Madam Ambassador, who distinguished themselves at Monte Castello, despite their inexperience, in the fight against the fascist enemy and in trying conditions against seasoned troops in fight. We think of these French, Belgian, Dutch, Serbian and so many other resistance fighters from other Nations who accomplished their mission filled with fear, those who under torture did not speak, but also those who did. We think of these German resistance fighters, these Italian partisans who saved the honor of their own and with whom we have much more in common than with those among our own in France who deliberately chose to betray and chose the path of collaboration. We think of these children, their parents, swept away by the fury of an industrial genocide conceived by evil spirits because they were Jews, Gypsies, Roma, but also homosexuals, or even Freemasons. We think of the martyrs of Oradour sur Glane, Coventry, and Dresden.

We can retain the dignity maintained, the adversity overcome, the reconquered freedom, the happiness reconquered: we owe them to all the fighters of freedom, to all the resistants. But we must not forget that once again civilization has almost disappeared.

World War II, with its horror, laid the foundations for a new world, but Europe emerged torn apart, divided. Families were separated by an iron wall, an entire continent prepared for 40 years for a new fratricidal war. It took the strength of character of men like General de Gaulle and Konrad Adenauer to learn from the past and understand that if peace is as difficult to win as war, their statesmanship would give them the strength to lead their peoples towards reconciliation. “

The names of the Frenchmen from São Paulo who died for France were then read, a wreath was placed, the last post and a minute of silence was observed, before the French and Brazilian national anthems were played and the ceremony was closed.

In other RBL news

RBL Churrasco

Unfortunately, due to the COVID-19 situation, we had to cancel our April Churrasco. We may have to postpone or cancel our September/October event as well. We will keep you updated about this, as we know these events are greatly appreciated and enjoyed by everyone.

Remembrance Day Service

We hope to be able to hold our annual Remembrance Day Service, but there could be some restrictions due to COVID-19. We will keep you informed.

RBL Golf

Due to COVID-19, all golf activities have been cancelled. Hopefully these golf matches and events will resume very soon.

RBL Update

As a committee, we have not been able to have our traditional face-to-face meetings. We are using an online format to carry on our committee work and this has meant we have actually been able to easily organise additional meetings.

As a priority, we continue to ensure that our assisted members are cared for in these difficult times.

We are updating our membership details and the connection with RBL HQ in London at present. Please remember that anyone can join us as a member. We welcome everyone whether you have a connection to the Armed Forces or not.

75º aniversário da Vitória na Europa

Por Paul McMahon, Presidente, Real Legião Britânica - Filial de São Paulo

Sexta-feira, 8 de maio de 2020, marcou o 75º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial e a Vitória Aliada na Europa.

Em nome da Legião Britânica, participei de uma cerimônia que não foi aberta ao público, para comemorar o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa. Esta emocionante cerimônia ocorreu no Colégio Lycée Pasteur (Rua Vergueiro, 3799), no dia da Vitória na Europa, às 11 da manhã, e foi organizada pelo cônsul-geral da França, Sr. Brieuc Pont, que fez o seguinte discurso na abertura:

“A atual crise sanitária mundial impede que nos reunamos em maior número para prestar homenagem àqueles que deram suas vidas por nossa liberdade ou que morreram como vítimas civis, vítimas inocentes da loucura dos homens.

Este 8 de maio, como observou o Presidente da República nesta manhã, não se parece com o 8 de maio dos outros anos.

Há 75 anos, o continente europeu encerrou o capítulo mais sombrio de sua história: cinco anos de horror, dor e terror. Cinco anos em que poucos povos, poucas nações escaparam da destruição de suas cidades, da angústia dos bombardeios, das blitzes.

‘O esquecimento é a verdadeira mortalha dos mortos", escreveu George Sand. Daqui a pouco leremos os nomes dos franceses de São Paulo que morreram pela liberdade, para que estes possam continuar vivos em nossas memórias.

Dessa guerra, também poderíamos lembrar as proezas das armas, as horas gloriosas, o heroísmo de alguns e o sacrifício de outros. Mas eu convido vocês a pensarem naqueles 100.000 soldados franceses que morreram pela França em apenas 45 dias durante o desastre da primavera de 1940. Pensemos nos soldados americanos, britânicos e canadenses jogados no inferno de aço e fogo nas praias da Normandia, escondidos em suas trincheiras em Bastogne. Pensemos nos soldados soviéticos que morreram na neve de Stalingrado, como também pensemos nos filhos da Alemanha e nesses franceses da Alsácia, que foram lançados pela ditadura nazista contra as balas das metralhadoras. Pensemos nos soldados do outro lado do mundo, incluindo o Brasil, Senhora Embaixadora, que se destacaram em Monte Castello, apesar de sua inexperiência, na luta contra o inimigo fascista e em condições adversas contra tropas experientes em luta. Pensemos nos franceses, belgas, holandeses, sérvios e em tantos outros combatentes da resistência de outras nações que cumpriram sua missão cheios de medo, naqueles que sob tortura não falaram, mas também naqueles que falaram. Pensemos nos lutadores da resistência alemã, nos partidários italianos que salvaram a sua própria honra e com quem temos muito mais em comum do que com aqueles entre os nossos na França que deliberadamente escolheram a traição e optaram pelo caminho da colaboração. Pensemos nas crianças, seus pais, varridos pela fúria de um genocídio industrial concebido por espíritos malignos porque eram judeus, ciganos, mas também homossexuais ou mesmo maçons. Pensemos nos mártires de Oradour sur Glane, Coventry e Dresden.

Podemos reter a dignidade mantida, a adversidade vencida, a liberdade reconquistada, a felicidade reconquistada: devemos isto a todos os lutadores pela liberdade, a todos que resistiram. Mas não devemos esquecer que mais uma vez a civilização quase desapareceu.

A Segunda Guerra Mundial, com seu horror, lançou as bases para um novo mundo, mas a Europa emergiu dividida. As famílias foram separadas por uma parede de ferro, um continente inteiro preparado ao longo de 40 anos para uma nova guerra fratricida. A força de caráter de homens como o general De Gaulle e Konrad Adenauer foi necessária para aprendermos com o passado e entendermos que é tão difícil se vencer na paz quanto na guerra, mas sua capacidade de governar lhes daria a força necessária para levar seus povos à reconciliação."

Os nomes dos franceses de São Paulo que morreram na pela França foram lidos, uma coroa de flores foi carregada, soaram o toque de recolher e o minuto de silêncio foi respeitado antes de tocarem os hinos nacionais da França e do Brasil e a cerimônia fosse encerrada.

Outras notícias da RBL

Churrasco da Legião Britânica

Devido à situação do COVID19, infelizmente tivemos que cancelar nosso Churrasco de abril e estamos tendo que adiar ou cancelar nosso evento do segundo semestre, que ocorreria em setembro ou outubro. Manteremos vocês atualizados a respeito disso, pois sabemos que esses eventos são muito apreciados e aproveitados por todos.

Dia do Memorial

Esperamos poder realizar nosso Serviço anual para celebrar o Dia do Memorial, em novembro, mas pode haver algumas restrições devido ao COVID 19. Divulgaremos mais informações a este respeito em breve.

Golfe da Legião Britânica

Devido à COVID 19, todas as atividades de golfe foram canceladas. Esperamos que em breve nossos jogos e eventos sejam retomados.

Atualizações da Legião Britânica

Não foi possível realizar as tradicionais reuniões presenciais do nosso comitê e estamos usando um formato on-line para dar continuidade ao nosso trabalho, o que significa que conseguimos organizar com facilidade reuniões adicionais.

Nossa prioridade é garantir que nossos membros assistidos continuem sendo atendidos e cuidados nesses tempos difíceis.

Estamos atualizando nosso cadastro de associados e estreitando nossa conexão com a sede da Royal British Legion em Londres. Lembre-se de que qualquer pessoa pode juntar-se a nós e tornar-se um membro da Legião Britânica. São todos bem-vindos, independentemente de ter uma conexão com as Forças Armadas ou não.

The creche in the pandemic

Content provided by St. Paul’s Anglican Cathedral | catedral-anglicana.org.br | contato@catedral-anglicana.org.br

The philanthropic arm of the Cathedral is the Anglican Institute which is involved in various charitable activities. The biggest and most important is the running of the crèche in Paraisópolis in Morumbi. This crèche caters for over one thousand children from the ages of zero to five years old and has a staff of 170 people. It is the largest crèche in Brazil.

The pandemic had terrible consequences on the lives of the children and their families. First of all, the crèche was closed and so the parents had nowhere to leave their children during the day. Secondly, in normal times, the children receive food five times a day, three main meals and two snacks which of course ceased to happen with the crèche closed. Thirdly, many of the parents were unable to continue working with disastrous consequences on the financial situation of the families.

Thanks to the generous donations of the members of the Cathedral and the valuable contributions of some firms, the Cathedral managed to supply each family with food rations every fortnight as well as soap, masks and other essential items necessary to fight the virus. Over two hundred volunteers from the Cathedral meet weekly to package and distribute these donations. The Cathedral also supplies 120 meals daily to the most needy.

In past years the children have always received Easter eggs at Easter and, thanks to the kindness of many people, this year was no different. The hardest part was to try to maintain social distancing from the children who wanted to hug the volunteers.

The Cathedral thanks all those people who have helped to make so many lives a bit easier during this difficult time.

A creche na pandemia

Artigo fornecido por Catedral Anglicana De São Paulo

O braço filantrópico da Catedral é o Instituto Anglicano que é envolvido em várias atividades de caridade. A maior e mais importante é o funcionamento da creche em Paraisópolis no Morumbi. Esta creche atende mais de mil crianças com idades entre zero a cinco anos e tem uma equipe de 170 pessoas. É a maior creche no Brasil.

A pandemia teve consequências terríveis nas vidas das crianças e suas famílias. Em primeiro lugar, a creche fechou e os pais não tinham onde deixar suas crianças durante o dia. Segundo, em tempos normais, as crianças recebiam comida cinco vezes ao dia, três refeições e dois lanches que obviamente deixou de acontecer com o fechamento da creche. E em terceiro lugar, muitos dos pais deixaram de trabalhar com consequências desastrosas na situação financeira de suas famílias.

Graças às doações generosas dos membros da Catedral e valiosas contribuições de algumas empresas, a Catedral conseguiu fornecer uma cesta básica a cada família quinzenalmente, juntamente com sabão, máscaras, e outros itens essenciais para combater o vírus. Mais de duzentos voluntários da Catedral se reúnem semanalmente para empacotar e distribuir estas doações. Além disto, a Catedral fornece diariamente 120 marmitas para os mais necessitados.

Nos últimos anos as crianças sempre receberam ovos de chocolate na Páscoa e, graças à bondade de muita gente, este ano não foi diferente. A parte mais difícil foi tentar manter o distanciamento social das crianças que queriam abraçar os voluntários.

A Catedral agradece a todas as pessoas que ajudaram a tornar tantas vidas um pouco mais fáceis durante esta época difícil.

Graduates reflect on their schooling

Content provided by St. Francis College | www.stfrancis.com.br | office@stfrancis.com.br

The DP 2 students, which are the studentsin the last year of school at St. Francis College, graduated back in June of this year. Circumstances of their final months of study and graduation were indeed unusual given the world pandemic, yet they were able to conclude it successfully. Many of these graduate students had been at the College for years, and they shared their experiences and thoughts on who St. Francis helped them to become in the testimonials below. We thought it would be nice to share these young scholars testimonials with our broader community.

José Alvaro

“I believe that what stands out about St. Francis is the incredible effort they make to build on students’ personality. They ensure discipline through strict rules and policies, and also build on students’ character with help from the IB learner profile. The wide variety of extracurricular activities that the school offers, which range from helping public schools to participating in a chess club, also helps in this aspect, allowing students to learn about themselves and their surroundings. St. Francis engages with its students’ character by having them pursue capstone projects at ages 11 and 15 through 18, which again lead each student to interact with and discover more about their community and themselves. With these initiatives, I was able to visit public school Godofredo Furtado, where I could teach math to students in need, and I was also encouraged to learn Italian and develop a project to incentivise other students to come to school by bicycle. My experience at St. Francis was of utmost importance to the building of my character.”

André Andugar

“St. Francis College has established both moral and academic values to my personal growth. The international background which I have been exposed to in my 16 years at this school have allowed me to have a unique internship opportunity and create a network of friends from all around the globe. Being in contact with a diverse group of people from different cultures opened my eyes to the community outside of St. Francis as well. Despite having benefited greatly from these factors, pursuing the rigorous IB curriculum did challenge my limits and generated stress. It has, however, pushed me to develop independence and curiosity towards knowledge. Additionally, the IB, and through it St. Francis, also allowed me to be in contact with different communities in Brazil and internationally, helping my formation as a more balanced person. Above all, the constructive environment built by staff and students in the school propelled me to achieve my highest potential. I always felt comfortable and supported which made my experience all the most incredible and the IB quite enduring.”

Sophie Cunnen

“I am an international student who has just graduated in the class of 2020 at St. Francis College. St. Francis has made a very big difference in my life. Coming from Europe, it was a challenge to adapt to the Brazilian culture, however this change was made much easier due to the school. St. Francis is not only a school, it is a community, a big family, and always welcomes new students with open arms. I would not have been who I am today without all the support the school has given me. With the help of excellent teachers, advisors, and staff, I have become what I believe to be the best [version] of myself. Due to the innumerable opportunities the school has given me, I was not only able to develop my study skills but also my social skills. I discovered my passions. At this point, even during the pandemic, I feel like I am ready for the future. I believe that St. Francis did a tremendous job in preparing me for university and for life. It will be difficult to leave the St. Francis community after 7 years, but I feel more than ready for new challenges in life.”

Marco Miglorancia

“My time at St. Francis has definitely changed who I am. It’s hard to look back at when I wasn’t a student at the school, more than 15 years ago. St. Francis has been my home for almost all my life. Other than receiving exceptional education, I also learned core values which will stick with me for life. St. Francis taught me a lot about respect. Not only for the teachers and staff, but also for other students. We learned that we must always treat others as our equals, despite their backgrounds. I believe this was one of my greatest lessons at St. Francis. I also learned a lot about how I can use my voice for change. The school offered all students the opportunity to become leaders. I decided to take those opportunities to the fullest, as I ran for both house captain and student council vice president. With those opportunities, I learned a lot about responsibility and leadership. They helped me become the leader I am today, and for that I will be forever grateful.”

Rafaela Reppucci

“I have been part of the St. Francis community ever since I was enrolled in 2004. Over these 16 years, I overcame many milestones, from learning how to read and write at the age of 5, to learning calculus, thermal physics, and how to assemble my very first art exhibition at [the age of] 18. More than that, I have built my identity and made lifelong friends during these many years at St. Francis. I have also discovered my skills and difficulties, and experienced what it feels to be part of such a welcoming and diverse community. Looking back, these 16 years have been transformative in endless ways and I can only be grateful for all that I have learned. St. Francis has been a pillar to my personal and academic growth and I definitely would not be where I am today had it not been for this amazing community of teachers, friends, and parents. I know that I am ready for the next chapter of my life, even amidst such challenging times, because I was encouraged to overcome challenges ever since I stepped into school.”

Julia Vidal

“My journey at St. Francis started when I was only 8 years old, when I was a child with practically zero English fluency and a serious problem of shyness. I was coming from a Brazilian school with a Brazilian curriculum, having only Brazilian friends, and entering an environment more diverse than I could ever imagine existed in my own neighbourhood. I was exposed, all at once, to an all-English environment, with friends from all around the world, with different cultures, customs, values, and priorities. Little did I know that this environment would change my life completely and shape me into who I am today. During my almost 10 years in St. Francis, I developed skills that we, in the IB curriculum, would call the Learner Profile. I became a great communicator and discovered my passion for languages and communications...verbal, artistic, visual, that ended up being exactly what I chose to continue focusing on in my further education. The school, as a whole, provided the ideal environment for me to freely explore a variety of different potential areas of interest, from arts and drama to geography and humanities, as well as an almost infinite list of extra curricular activities to choose from. Such an environment has built me into a very open-minded individual and someone who truly values and sees the richness in divergence – which was my top priority when choosing where to go to university. I have come to truly admire individuality and the difference in each of us because of the international mindset that St. Francis provides and encourages daily. Not to mention that with such a challenging curriculum as the IB, and the exceptional teachers I have had the privilege to have, I am knowledgeable and a risk-taker who is ready for this next phase of life that I am about to begin. St. Francis has opened many doors for me and for my future, destroying any boundaries I could encounter and making me a citizen of the world who knows no limits to where I can go with life. I am extremely grateful to have been educated in such a privileged and rich environment and I will take every lesson, every experience, the good and the bad, with me for life.”

Os graduados refletem sobre sua escolaridade

Artigo fornecido por St. Francis College

Os alunos do DP 2, que são os alunos cursando o último ano escolar no St. Francis College formaram-se em junho deste ano. As circunstâncias dos seus últimos meses de estudo e sua formatura foram deveras incomuns devido à pandemia mundial, mas eles conseguiram concluí-los com sucesso. Muitos destes formandos estiveram vários anos no Colégio e compartilharam as suas experiências e seus pensamentos nos testemunhos abaixo sobre como o St. Francis os ajudou a se tornar o que são hoje. Achamos que seria bom compartilhar os depoimentos destes jovens estudantes com a nossa comunidade…

José Alvaro

“Acredito que o que se destaca no St. Francis é o incrível esforço que fazempara construir a personalidade dos estudantes. A disciplina é assegurada através de regras e políticas rigorosas, e também se constrói o caráter dos estudantes coma ajuda do perfil de aluno do IB (“International Baccalaureate”). A grande variedade de atividades extracurriculares que a escola oferece, que vão desde ajudar escolas públicas a participar de um clube de xadrez, também ajuda neste aspecto, permitindo aos estudantes aprenderem sobre si próprios e o seu entorno. O St. Francis se envolve com o caráter dos seus alunos, fazendo-os desenvolver projetos de conclusão de curso aos 11 anos e dos 15 aos 18, o que leva cada aluno a interagir e a descobrir mais sobre a sua comunidade e sobre si próprio. Com estas iniciativas, pude visitar a escola pública Godofredo Furtado, onde pude ensinar matemática a estudantes necessitados, e também fui encorajado a aprender italiano e a desenvolver um projeto para incentivar outros estudantes a virem à escola de bicicleta. A minha experiência no St. Francis foi da maior importância para a construção do meu caráter”.

André Andugar

“O St. Francis estabeleceu valores morais e acadêmicos para o meu crescimento pessoal. A experiência internacional a que fui exposto nos meus 16 anos nesta escola permitiu-me ter uma oportunidade única e criar uma rede de amigos de todo o mundo. Estar em contato com um grupo diversificado de pessoas de diferentes culturas abriu-me também os olhos para a comunidade fora do St. Francis. Apesar de ter sido beneficiado muito com estes fatores, seguir o rigoroso currículo IB desafiou os meus limites e gerou stress. No entanto, levou-me a desenvolver independência e curiosidade em relação ao conhecimento. Além disso, o IB, e através dele o St. Francis, também me permitiu estar em contato comdiferentes comunidades no Brasil e no exterior, ajudando aminha formação como uma pessoa mais equilibrada. Acima de tudo, o ambiente construtivo gerado pela equipe e pelos estudantes da escola impulsionou-me a atingir o meu potencial mais elevado, sempre me sentindo confortável e apoiado, o que fez com que a minha experiência fosse a mais incrível e o BI bastante duradouro”.

Sophie Cunnen

“Sou uma estudante internacional que acaba de se formar na turma de 2020 no St. Francis College. O St. Francis fez uma diferença muito grande na minha vida – vinda da Europa, foi um desafio adaptar-me à cultura brasileira. No entanto, esta mudança foi muito facilitada devido à escola. O St. Francis não é apenas uma escola, é uma comunidade, uma grande família, e acolhe sempre os novos alunos de braços abertos. Eu não seria quem sou hoje sem todo o apoio que a escola me tem dado. Com a ajuda de excelentes professores e conselheiros, tornei-me aquilo que acredito ser a minha melhor versão. Devido às inúmeras oportunidades que a escola me deu, não só me foi possível desenvolver as minhas capacidades de estudo, mas também as minhas capacidades sociais e descobrir as minhas paixões. Neste momento, mesmo durante a pandemia, sinto-me como se estivesse pronta para o futuro. Creio que o St. Francis fez um trabalho tremendo na minha preparação para a universidade e para a vida. Será difícil deixar a comunidade do St. Francis após 7 anos, mas sinto-me mais do que pronta para novos desafios na vida”.

Marco Miglorancia

“O meu tempo no St. Francis mudou definitivamente quem eu sou. É difícil olhar para trás, há mais de 15 anos, quando eu não era estudante da escola. O St. Francis tem sido a minha casa durante quase toda a minha vida. Muito além de receber uma educação excepcional, também aprendi valores fundamentais que permanecerão comigo para toda a vida. O St. Francis ensinou-me muito sobre respeito. Não só para com os professores e funcionários, mas também para com os outros estudantes. Aprendemos que devemos sempre tratar os outros como nossos iguais, independentemente de seus históricos de vida. Creio que esta foi uma das minhas maiores lições no St. Francis. Também aprendi muito sobre como posso usar a minha voz para a gerar mudança. A escola ofereceu a todos os estudantes a oportunidade de se tornarem líderes. Decidi aproveitar ao máximo essas oportunidades, haja vista que concorri tanto para monitor escolar como para vice-presidente do conselho estudantil. Com essas oportunidades, aprendi muito sobre responsabilidade e liderança. Ajudaram-me a tornarme o líder que sou hoje, e por isso ficarei eternamente grato”.

Rafaela Reppucci

“Faço parte da comunidade do St. Francis desde que fui matriculada em 2004. Ao longo destes 16 anos alcancei muitas metas, desde aprender a ler e escrever aos 5 anos de idade, até aprender cálculo, física térmica e como montar a minha primeira exposição de arte aos 18 anos. Mais do que isso, construí a minha identidade e fiz amigos para toda a vida durante estesmuitos anos no St. Francis. Também descobri as minhas capacidades e dificuldades e experimentei o que é fazer parte de uma comunidade tão acolhedora e diversificada. Em retrospectiva, estes 16 anos têm sido transformadores de infinitas maneiras e só posso estar grata por tudo o que aprendi. O St. Francis tem sido o pilar do meu crescimento pessoal e acadêmico e eu definitivamente não estaria onde estou hoje se não fosse por esta maravilhosa comunidade de professores, amigos e pais. Sei que estou pronta para o próximo capítulo da minha vida,mesmo nomeio de tempos tão difíceis, porque fui encorajada a superar desafios desde que entrei na escola”.

Julia Vidal

“A minha jornada no St. Francis começou aos 8 anos de idade, quando era uma criança com praticamente zero de fluência em inglês e um grave problema de timidez. Eu vinha de uma escola brasileira com um currículo brasileiro, tendo apenas amigos brasileiros, e entrava num ambiente mais diversificado do que alguma vez poderia imaginar que existisse no meu próprio bairro. Estava exposta, de uma só vez, a um ambiente totalmente inglês, com amigos de todo o mundo, com culturas, costumes, valores e prioridades diferentes. Mal sabia eu que este ambiente iria mudar completamente a minha vida e moldar-me no que sou hoje. Durante os meus quase 10 anos no St. Francis, desenvolvi competências que nós, no currículo do IB, chamaríamos o Perfil do Aluno. Tornei-me uma grande comunicadora e descobri a minha paixão por línguas e comunicações... verbais, artísticas, visuais, que acabarampor ser exatamente aquilo em que escolhi continuar a concentrar-me na minha formação. A escola, como um todo, proporcionou-me o ambiente ideal para explorar livremente uma variedade de diferentes áreas de interesse, desde artes e teatro a geografia e humanidades, bem como uma lista quase infinita de Atividades Extracurriculares. Tal ambiente fez de mim um indivíduo com uma mente muito aberta e alguém que verdadeiramente valoriza e vê a riqueza na divergência - o que foi a minha principal prioridade ao escolher aonde ir para a Universidade. Passei a admirar verdadeiramente a individualidade e a diferença em cada um de nós devido à mentalidade internacional que o St. Francis proporciona e encoraja diariamente. Para não mencionar que com um currículo tão desafiante como o IB e os professores excepcionais que tive o privilégio de ter, sou uma pessoa bem informada e ousada que está pronta para a próxima fase da vida prestes a se iniciar. O St. Francis abriu muitas portas para mim e para o meu futuro, destruindo quaisquer fronteiras que pudesse encontrar e fazendo de mim uma cidadã do mundo que não conhece limites para onde posso ir com a vida. Sou extremamente grata por ter sido educada num ambiente tão privilegiado e rico e levarei comigo todas as lições, todas as experiências, as boas e as ruins, para a vida”.

São Paulo Yacht Club

Content provided by São Paulo Yacht Club (SPYC) | membership@spyc.com.br | +55 (11) 5523-8366

The São Paulo Yacht Club (SPYC), also known as the “English Sailing Club”, is a hidden jewel in the middle of the concrete jungle of the city of São Paulo. It is located at the margins of the Guarapiranga Dam, in Interlagos, less than 20 km from downtown/city center.

With sailing as its main attraction, the club has its own sailing school (SPYC Sailaway Escola de Vela), with regular classes for adults and teens, as well as sailing classes and Holiday Camps (July, December and January) for children aged 7 to 13. The club also has several boats, windsurf and stand up paddle boards for rental. SPYC houses annually the traditional “Regata de Abertura”, with over 200 participating boats, to mark the opening of the sailing season. It also has its own internal championship, with 13 regattas throughout the year.

With over 10.000 m2 of green space, it is a place for the entire family to enjoy. The club has a complete infrastructure, with a beautiful main building, a restaurant, an English PUB, a large grass area, playground, pool, sports courts and the most beautiful sunset views in São Paulo!

The SPYC Restaurant organizes special buffet lunches for Father’s and Mother’s day as well as the “Feijoada Velejadora” (every 1st Saturday of the month, from May to November) and the now traditional Happy Hours at the Lord Cochrane’s PUB – the most English PUB of the Guarapiranga! It houses many of the British (BSSP) and American (AmSoc) Society’s events such as the Bingo, Easter Family Day and Halloween party. As of 2020, SPYC is also the new home of the Carajás Scout Group, with two Cub Scout troops, a Girl Scout Troop and a Boy Scout Troops.

COME AND JOIN THE SPYC FAMILY! We have special membership deals for members of the British Society of São Paulo. For more information, contact the club at membership@spyc.com.br or +55 (11) 5523-8366.

São Paulo Yacht Club

Artigo fornecido por São Paulo Yacht Club

O São Paulo Yacht Club (SPYC), também conhecido como "Clube de Vela Inglês", é uma jóia escondida no meio da selva de pedra da cidade de São Paulo. Está localizado ás margens da Represa de Guarapiranga, em Interlagos, a menos de 20 km do centro da cidade.

Com o iatismo como atração principal, o clube possui sua própria escola de vela (SPYC Sailaway Escola de Vela), com aulas regulares para adultos e adolescentes, além de aulas e Acampamentos de Férias (julho, dezembro e janeiro) para crianças de 7 a 13 anos. O clube também possui vários barcos, e pranchas de windsurf e stand up paddle para aluguel. O SPYC abriga anualmente a tradicional “Regata de Abertura”, com mais de 200 barcos participantes, para marcar a abertura da temporada de vela paulistana. Também tem seu próprio Campeonato Interno, com 13 regatas ao longo do ano.

Com mais de 10.000 m2 de área verde, é um lugar para toda a família desfrutar. O clube possui uma infraestrutura completa, com um belo edifício principal, um restaurante, um PUB Inglês, uma grande área gramada, playground, piscina, quadra de esportes e as mais belas vistas do pôr-do-sol em São Paulo!

O Restaurante SPYC organiza almoços especiais para o dia dos pais e das mães, bem como a “Feijoada Velejadora” (todo primeiro sábado do mês, de maio a novembro) e o agora tradicional Happy Hour no PUB Lord Cochrane. Também sedia muitos dos eventos das Sociedades Britânica (BSSP) e Americana (AmSoc), como Bingo, e as festas de Páscoa e de Halloween. Desde o início de 2020, o SPYC também é o novo lar do Grupo Escoteiro Carajás, com duas tropas de lobinhos, uma tropa de escoteiras e uma tropa de escoteiros.

VENHA FAZER PARTE DA FAMÍLIA SPYC! Temos uma promoção especial para membros da Sociedade Britânica de São Paulo. Para maiores informações, entre em contato com o clube através do e-mail membership@spyc.com.br ou +55 (11) 5523-8366.

A dream comes true!

By Grace Downey, Carajás Scouts President | www.carajas.org | contato@carajas.org

I remember my first day with the Carajás very well. I was just 7 years old and joined as a cub in one of our headquarters (HQs) at St. Paul’s School. Proudly wearing my uniform, full of energy, ready to get to know that magical space that represented Carajás. Little did I know that it would become part of my life until today.

A Scout HQ is much more than just a space where we meet and carry out activities. It is a place where we all feel good, where we can develop and accomplish so many things together as well as "feel at home". It is also the place where we preserve our history, maintain our traditions and pass on our identity from one generation to another.

In 2020, Carajás celebrate 95 years! We have had many headquarters, with St. Paul’s School being our home for nearly 80 years. When the Group grew, we had a second HQ in Santo Amaro, on the Anglican Cathedral campus, where we also stayed for almost 50 years. At both sites, we created so many amazing memories, with so many people and so many families. Today, some are already in their third or fourth generation with us.

With the “sonho da casa própria”, in 2007 we set ourselves a challenge: New Headquarters Project! An HQ with all the freedom and infrastructure that the Carajás deserved. It has been 14 years of hard work, several fundraisers, many committees, countless donations and we are now finally making our dream come true! Needless to say, this is only possible, due to the incredible participation and involvement of everyone, working towards the same goal. I would like to take this opportunity, on behalf of the Carajás Group, to offer my sincere thanks to ALL OF YOU for being a part of this incredible achievement! #novasedenossasede

Unfortunately, because of this moment that we are living through, it is not possible to be together, to celebrate in style with an Inauguration Party, but it will definitely happen one day! However, I would still like to introduce you to our New HQ, located at SPYC (São Paulo Yacht Club), to whom we are very grateful for welcoming us with open arms and embarking on this exciting journey with us. The start of a special partnership that will certainly generate great things for both organizations in years to come.

As Nahum and Denise, the architects of this great project, said:

“Architecture’s mission is to make dreams come true, transforming and creating reality until it has a meaning for those who dreamed it, translating this dream into space and matter. We all dream together.”

I get emotional when I hear these words, because everything really does start with a dream. . . from the dream comes the idea, which soon turns into a plan, which is gradually carried out until finally it becomes reality. Exactly what has happened with the New Carajás Headquarters, providing the next stage for many future generations to enjoy.

Again, to quote the architects, Carajás HQ had to:

• Create the new without losing the charm of the old.

• Be modern, respecting tradition.

• Be rustic and at the same time careful.

• Practical but playful.

• Scouting and nature at the heart of the project.

We have accompanied the process completely, from the idea and plans to the actual construction. The building team, with the project in hand, arrived at SPYC and started working in October/2019. Every week there was a surprise and something new to admire. The excitement was incredible, and I could hardly believe that this was finally happening. I closed my eyes and a movie played back in my mind and I smiled to myself. How much joy, how many remarkable moments, fun games, friendships and achievements will happen in this space. Unlimited! I feel so proud, and privileged, to be part of all this!

We started the year with so much energy, so many plans, and couldn't wait for the day when we could share and celebrate this great triumph with everyone together in a big party! Then the pandemia came . . . and for an instant it seemed that all of our plans were lost. But, as good Scouts, we put in practice more than ever, the eighth law: "A Scout smiles and whistles under all difficulties”, and as the Brazilian saying goes “fizemos do limão uma limonada”.

The building continued at a slower pace, respecting all safety criteria, but it did not stop. Scouting does not stop and in no time, we were already adapting online activities, even carrying out a Virtual Going-Up Ceremony – a first in 95 years of Carajás! The Chefia (leaders) constantly surpassing themselves, with great creativity and providing incredible activities for our community during this difficult time of quarantine. Everyone’s support, once again, proved to be something very special!

And now, here we are, 9 months after the beginning of the building (a pregnancy, hehehe), and the baby is being born. The HQ is virtually ready, and how beautiful it is! Every little touch, every detail (and there are many), all thought through with great care. We can't wait to be there and enjoy it!
“The stage is set. Now it's time to bring new stories to life, create new dreams and make the most of this wonderful space! Long live the new Carajás HQ!”

As soon as possible, we will all be together, celebrating this special moment in the Carajás history! “Sempre Alerta para Servir”

Um sonho se realiza!

Por Grace Downey, Diretora Presidente, Grupo Escoteiro Carajás

Eu me lembro muito bem da minha primeira atividade no Carajás. Eu tinha apenas 7 anos de idade e ingressei como lobinha em uma de nossas sedes no St.Paul’s School. Uniformizada, cheia de energia, e pronta para conhecer aquele espaço que representava o Carajás . . . e mal podia imaginar que faria parte da minha vida até hoje.

Uma sede é muito mais do que “o espaço” onde nos reunimos e realizamos atividades. Ela é um lugar onde o jovem se sente bem, onde ele pode se desenvolver e realizar muitas coisas, além de se “sentir em casa”. Ela é também o local onde conseguimos contar um pouco da nossa história, transmitir algumas tradições, e compartilhar nossa identidade, de geração em geração, porém em constante movimento.

Esse ano, o Carajás celebra 95 anos! Já tivemos muitas sedes, e o St.Paul’s School foi nossa casa por praticamente 80 anos. Quando o Grupo cresceu, tivemos uma segunda sede em Santo Amaro, no campus da Catedral Anglicana, onde ficamos por quase 50 anos. Em ambas estas sedes realizamos muitas atividades e muitos jovens fizeram parte do Carajás e do Escotismo nestes lugares tão especiais para o Carajás, inclusive algumas famílias estão conosco até hoje, já em sua terceira ou quarta geração.

Com o “sonho da casa própria”, em 2007 nos propusemos um desafio: Projeto Nova Sede! Uma sede com toda a liberdade e infraestrutura que o Carajás merecia. Foram 14 anos de muito trabalho, vários fundraisers, muitas comissões, inúmeras doações e finalmente estamos conseguindo realizar o nosso tão desejado sonho! E obviamente, isso só está sendo possível, devido à incrível participação e união de todos em prol do mesmo ideal. Aproveito para deixar aqui, em nome do Grupo Carajás, os meus sinceros agradecimentos a TODOS por fazer parte dessa trajetória, e conquista, conosco! #novasedenossasede

Infelizmente, no momento que estamos vivendo, não é possível estarmos juntos, comemorando em grande estilo com nossa Festa de Inauguração, mas ele chegará, sem dúvida! Contudo, gostaria de apresentar a vocês a nossa Nova Sede, situada no SPYC (São Paulo Yacht Club), que é realmente “a sede dos sonhos”, onde todos viverão momentos inesquecíveis. Agradecemos imensamente ao SPYC por nos receber de braços abertos e embarcar nessa jornada conosco, firmando essa incrível parceria, que certamente gerará belos frutos para ambas as instituições, que tem total sinergia.

Como disse o Nahum e a Denise, os arquitetos deste grande projeto:

“A arquitetura é a missão de tornar real os sonhos, transformando e criando a realidade até ela ter significado para quem sonhou, traduzindo este sonho em espaço e matéria. Nós arquitetos, sonhamos junto com vocês.”

Até me emociono ao ouvir essas palavras, pois realmente tudo começa com um sonho . . . do sonho vem a ideia, que logo se transforma em planejamento, aos poucos é realizada a execução e enfim se torna realidade . . . transmitindo emoções e muita alegria - e foi exatamente isso que aconteceu com a Nova Sede Carajás! E temos certeza que essa Nossa Sede será palco para muitas gerações futuras curtirem ao máximo esse lugar e tudo que ele oferece e representa!

Novamente, parafraseando os arquitetos, Nossa Sede seguiu as seguintes premissas:

  • Criar o novo sem perder o charme do velho.

  • Ser moderno, respeitando o tradicional.

  • Ser rústico e ao mesmo tempo cuidadoso.

  • Prático e ao mesmo tempo lúdico.

  • O escotismo e a natureza são o cerne do projeto. 

Acompanhamos o processo por completo, desde a ideia, passando por todo o projeto e a obra propriamente dita é claro, que iniciou em outubro/2019. Toda a equipe, com plantas em mãos e muito mais, chegaram ao SPYC e começaram os trabalhos . . . e a cada semana uma novidade. A emoção era grande e mal podia acreditar que isso realmente, finalmente, estava acontecendo. Fechava meus olhos e um filme passava pela minha cabeça e eu sorria sozinha. Quantas alegrias, momentos marcantes, brincadeiras divertidas, pessoas reunidas e realizações acontecerão neste espaço . . . infinitas! Que orgulho, e privilégio, fazer parte disso!

Começamos o ano com muita energia e milhões de planos, e mal podíamos esperar o dia em que poderíamos compartilhar e comemorar essa grande vitória, com todos juntos em uma grande festa! E foi então que chegou à pandemia . . . e por um instante parecia que todos os nossos planos tinham ido por água abaixo. Mas, como bons escoteiros, lembramos e praticamos a oitava lei: “O Escoteiro é alegre e sorri nas dificuldades”, e como diz o ditado “fizemos do limão uma limonada”.

A obra continuou, em um ritmo mais lento, respeitando todos os critérios de segurança, mas não parou. Scouting não para e num piscar de olhos já estávamos adaptados para atividades online, realizando até mesmo um Going-Up Virtual – coisa inédita nos 95 anos do Carajás! A Chefia se superando a todo momento, com uma baita criatividade e oferecendo atividades incríveis aos jovens durante este momento difícil de quarentena. A união de todos, mais uma vez, provou ser algo muito especial!

E agora, aqui estamos, 9 meses após o início da obra (uma gestação, rsrsrs), e o bebê está nascendo . . . a sede está praticamente pronta, e como está linda! Cada toque, cada detalhe . . . e são muitos, todos pensados com muito carinho. Não vemos a hora de estar lá e poder usufruir, e desfrutar, da Nossa Sede e de todo seu entorno!

“O palco está feito. Agora é hora de os personagens darem vida a novas histórias. Criarem novos sonhos e viverem o espaço real! Longa vida a nova sede do Carajás!”

Assim que possível estaremos todos reunidos comemorando juntos mais esse momento na história do Carajás! “Sempre Alerta para Servir”

Freemasonry in Brazil

By District Grand Lodge of South America Northern Division | dglsand.org.br | @dglsand

Freemasonry is a society of men concerned with high moral and spiritual values. Members are taught its precepts by a series of ritual dramas, which follow ancient forms, and use stonemasons’ customs and tools as allegorical guides. Membership is open to men of any race or religion who are of good repute. For those unfamiliar with Freemasonry, a visit to www.ugle.org.uk or www.markmasonshall.org supplies a wealth of information.

English Masonic Orders and Lodges in Brazil

English-speaking Masonic Lodges have operated in Brazil for over 150 years. Any Mason, member of a Lodge under the jurisdiction of the United Grand Lodge of England or of another Grand Lodge recognized by English Constitutions may attend our meetings.

Currently there are nineteen Craft Lodges under the authority of the United Grand Lodge of England and constitute the District Grand Lodge of South America, Northern Division, which was formed in 1935. Eight Royal Arch Chapters constitute the District Grand Chapter.

Thirteen Mark Master Mason Lodges and nine Royal Ark Mariners Lodges are under the District Grand Lodge of Mark Master Masons, Brazil. Nine Preceptories and Priories under the jurisdiction of the Great Priory of England form the Provincial Priory of South America. Supreme Council of England has one Chapter operating the Rose Croix, whilst The Allied Masonic Degrees currently has a Council, and the Red Cross of Constantine, a Conclave.

Masonic units can be found in São Paulo, Rio de Janeiro, Santos, Belo Horizonte, Niterói, Sorocaba, Florianópolis, Camboriú, Curitiba, Porto Alegre, Caxias do Sul, Campo Grande and Brasília.

More information on Freemasonry in Brazil can be found and followed on the Web, Facebook, Instagram and Twitter. Inquiries can be made via the Website.

A maçonaria no Brasil

Artigo fornecido por District Grand Lodge of South America Northern Division

A Maçonaria é uma sociedade de homens focados nos altos valores morais e espirituais. Seus preceitos são ensinados aos seus membros por uma série de estudos e simbolismos, que seguem práticas históricas e utilizam os costumes e ferramentas como guia ético e social em suas reuniões. A adesão é aberta a homens de qualquer raça ou religião que sejam de boa reputação e creiam num ente superior, precisando ser convidado por um mestre maçom. Para os não familiarizados com a Maçonaria, uma visita a www.ugle.org.uk ou www.markmasonshall.org fornece bastante informação.

Ordens e Lojas Maçônicas inglesas no Brasil

As Lojas Maçônicas de língua inglesa têm operado no Brasil há mais de 150 anos. Qualquer maçom, membro de uma Loja sob a jurisdição da Grande Loja Unida da Inglaterra ou de outra Grande Loja reconhecida pelas Constituições Inglesas, pode assistir às nossas reuniões.

Atualmente existem dezenove Lojas sob a autoridade da Grande Loja Unida da Inglaterra e constituem a Grande Loja Distrital da América do Sul, Divisão Norte, que foi formada em 1935. Oito Capítulos do Arco Real constituem o Grande Capítulo Distrital.

Treze Lojas de Mestres Maçons da Marca e nove Lojas de Nautas da Arca Real estão sob a jurisdição da Grande Loja Distrital de Mestres Maçons da Marca, Brasil. Nove Preceptórios e Priorados sob a jurisdição do Grande Priorado da Inglaterra formam o Priorado Provincial da América do Sul. O Supremo Conselho da Inglaterra tem um Capítulo Rosa Cruz operando no Brasil, enquanto os Graus Maçônicos Aliados atualmente têm um Conselho, e a Cruz Vermelha de Constantino, um Conclave.

Unidades maçônicas podem ser encontradas em São Paulo, Rio de Janeiro, Santos, Belo Horizonte, Niterói, Sorocaba, Florianópolis, Camboriú, Curitiba, Porto Alegre, Caxias do Sul, Campo Grande e Brasília.

Mais informações sobre a Maçonaria Inglesa no Brasil podem ser encontradas e seguidas na Web, Facebook, Instagram e Twitter. As consultas podem ser feitas através do Website.

A reflection on innovation and teaching

By Marcelo Dalpino, Academic Manager at Cultura Inglesa

The title is intentionally provocative. This provocation is part of a hypothesis on the process of innovation in education, which has been extensively debated during the Covid-19 pandemic.

One can understand innovation as a process, just like a learning process. Based on this statement, we can then ask: How can one understand the scope of innovation in schools as a process? Who should be involved in this innovation process? I’ll be sharing a real case from Cultura Inglesa in the states of SP, SC and BA.

In 2020, the field of education was led to consider new possibilities for the teaching-learning process. New forms of interaction and interactivity were imposed on the school settings. Were we all ready for this? Absolutely not. While exploring new paths, we started to learn more about collaboration and innovation.

We immediately noticed that innovation would not advance without collaboration. We realized we needed all the education agents on board along the way: coordinators, teachers, students, parents and managers. We should all be coming up with innovative actions in a collaborative way. Along this path, and based on the principles of Design Thinking, we systematized a process of pursuing excellence and innovation at Cultura Inglesa SP, SC and BA. The steps of the Design Thinking are:

1. Empathy: active listening phase with interviews with different stakeholders.

2. Problem definition: gathering the knowledge acquired from the interviews in order to define the challenges for innovation.

3. Ideation: generation of ideas which result in the development of new service / product;

4. Prototyping: execution of the ideas in order to prototype the service / product.

5. Test: rigorous testing of the product / service to be implemented.

And how did we go through the steps above by learning, collaborating and innovating?

Step 1: Listening Actively: What are the pains and opportunities for teaching / learning during social distancing?

We conducted quantitative research with students, teachers and managers, collecting initial ideas and perceptions regarding the remote classes that had been initially implemented in the beginning of the pandemic. After collecting more than 300 responses reporting pain points and opportunities, we moved on to the qualitative phase of the survey. In this qualitative phase, we interviewed 25 participants, including students, teachers, parents and administrative staff from Cultura Inglesa. The objective was to actively listen to their pain points and opportunities in order to start the process of connecting ideas to take concrete actions. Meanwhile, the marketing team conducted market research and our team of professors from Faculdade Cultura Inglesa supported the academic team in collecting findings from the academia.

Step 2: Crossing data and asking the right questions: What are the main challenges for teaching / learning in this current scenario?

Having completed the qualitative and quantitative research, we had a focus group with academic coordinators, teachers and managers to validate some of the concepts that came up in the previous step. The main challenges were (a) Collective learning in remote emergency learning; (b) Experience the language “in” and “outside” the live lessons; (c) Sense of community: the sense of community between the students and the school during remote teaching.

Step 3: Generating ideas: Which innovative actions can we generate and which ones will last longer?

Having the 3 challenges in mind, we then invited students, managers, teachers and parents to a 2-hour synchronous ideation workshop. The objective was to generate, collect and rank ideas to improve the learning experience at Cultura Inglesa. In the end of the ideation workshop we had over 50 insights and opportunities for the remote and hybrid modes of learning. Moreover, we generated an Ideation Menu listing the pain points, opportunities, challenges and potential actions (from short term to long term actions)

Step 4: Learning to prototype collaboratively: How to build new valuable experiences for the teaching / learning process?

In order to prototype some of the insights from the Ideation menu, we created our WOW moments. These WOW moments consisted of ideas and actions that aimed at enriching the learning experiences of students and teachers. The key point here was to quickly prototype and test potential actions in order to learn fast from mistakes. As design thinkers say “create fast and fail even faster”. We succeeded in some and definitely failed in others, both taught us lessons for the next phase.

Step 5: Testing and learning to learn from mistakes: How to learn to test, to make mistakes and to learn from new experiences?

At this very moment, we are experiencing this step. We developed some of the actions from step 4 - still as a beta version - in order to analyze the acceptance and performance of our students and teachers with some improvements and innovations in the teaching-learning process. If we have positive results, we move on to the evolution phase of the beta version of implementing the news for the second half.If we do not have positive feedback, we shall correct fast and adjust the innovation and learning process.

To sum up, this current innovation process has taught us that solutions can be quick, but even quicker if we are all together. Innovation cannot advance without collaboration. The innovation process brings alongs barriers and surprises that demand multiple references and knowledge, as Paulo Freire says “there is no teaching without learning”, we are now experiencing that there may be no innovation without significant collaboration.

Uma reflexão sobre inovação e ensino

Por Marcelo Dalpino, Gerente Acadêmico na Cultura Inglesa

O título é intencionalmente provocativo. Tal provocação faz parte de uma hipótese, ainda em teste, acerca do processo da inovação na educação, tema que vem ganhando ainda mais espaço durante a pandemia Covid-19.

Podemos entender inovação como um processo, assim como o processo de aprendizagem. A partir de tal afirmação podemos questionar: Como entender inovação na escola como processo? Quais pessoas no espaço escolar devem estar envolvidas nesse processo? Vem comigo que vou te contar sobre um caso real na Cultura Inglesa nos estados de SP, SC e BA.

Neste ano, todos foram levados a pensar em novas possibilidades para o processo de ensino-aprendizagem. Novas formas de interação e interatividade foram impostas às escolas. Estávamos prontos para tudo isso? Certamente não. E foi a partir da busca por novos caminhos que começamos a aprender mais sobre colaboração e inovação.

Logo de cara percebemos que a inovação não avançaria sem colaboração. Percebemos que precisávamos de todos os agentes da educação, coordenadores, professores, alunos, pais e gestores, pensando em ações de forma colaborativa. Nesse caminho, e baseado na abordagem de Design Thinking, sistematizamos um processo de busca por excelência/qualidade e inovação na Cultura Inglesa SP, SC e BA. As etapas da abordagem Design Thinking são:

1. Empatia: fase de escuta ativa e entrevistas com diversos agentes no campo da educação.

2. Definição de problemas: reunião dos conhecimentos adquiridos com as entrevistas para a definição dos desafios para inovação.

3. Ideação: geração das ideias que resultam no desenvolvimento da inovação do novo serviço/produto;

4. Prototipagem: concretização das ideias para criação do produto/serviço com as características planejadas, ou seja, o protótipo;

5. Teste: testagem com rigor do produto/serviço a ser criado.

E como trilhamos as etapas acima aprendendo, colaborando e inovando?

Passo 1: Escutando Ativamente: Quais são as dores e oportunidades para o ensino/aprendizagem durante o período de distanciamento social?

Conduzimos pesquisas quantitativas com alunos, professores e gestores coletando ideias e percepções iniciais em relação às aulas remotas que já estavam acontecendo. Após a coleta de  mais de 300 respostas relatando dores e oportunidades, partimos para a fase qualitativa da pesquisa. Nesta fase, entrevistamos 25 participantes, entre alunos, professores, pais de alunos e staff administrativo da Cultura Inglesa. A ideia era ouvir mais ativamente as dores e oportunidades para iniciar o processo de conexão de ideias e desafios. Paralelamente às pesquisas internas na Cultura, também escutamos ativamente o mercado educacional, estudando pesquisas acadêmicas recentes sobre Ensino Remoto e Híbrido, assim como coletando insights com pesquisa de mercado na área educacional.

Passo 2: Cruzando dados e fazendo perguntas: Quais são os principais desafios para o ensino/aprendizagem no atual cenário?

Com as fases de pesquisas qualitativas e quantitativas finalizadas, tivemos uma roda de conversa com coordenadores acadêmicos, professores e gestores para validação de alguns conceitos que apareceram como respostas e caminhos para nosso desafio. Os desafios centrais eram (a) Aprendizagem coletiva em tempos remotos; (b) Vivência da língua inglesa durante a aula ao vivo e fora; (c) Senso de comunidade: O senso de comunidade entre o aluno e a escola durante o ensino remoto

Passo 3: Gerando ideias: Quais inovações podemos gerar a partir do contexto atual que podem ficar para os demais anos?

Com os desafios acima traçados, convidamos alunos, responsáveis dos alunos, professores e gestores para um workshop de ideação síncrono de 2 horas. O objetivo foi coletar ideias para melhorar a experiência de aprendizagem de todos na Cultura Inglesa. Encerramos o workshop de ideação com mais de 50 insights e oportunidades para o ensino remoto e ensino híbrido. Assim, geramos um cardápio de ideias categorias com dores a ser sanadas e oportunidades a ser alcançadas.

Passo 4: Aprendendo a prototipar colaborativamente: Como construir novas experiencias de valor para o processo de ensino/aprendizagem?

A fim de prototipar alguns dos insights do Cardápio de Ideias, criamos os momentos WOW com ideias que acreditávamos que poderiam enriquecer as experiências de aprendizagem dos alunos e professores. O ponto-chave aqui era criar protótipos e testar ações potenciais rapidamente para aprender rápido com os erros. Como dizem os pensadores do design, “crie rápido e falhe ainda mais rápido”. Tivemos sucesso em alguns e definitivamente fracassamos em outros, aprendendo lições para a próxima etapa.

Passo 5: Testando e aprendendo a aprender com os erros: Como aprender a testar, errar e aprender com as novas experiências?

No momento, estamos na fase 5, os testes - ainda numa fase beta - visam analisar a aceitação e aproveitamento de nossos alunos com algumas melhorias incrementais e inovações no processo de ensino-aprendizagem. Caso tenhamos objetivos positivos, seguimos para a fase de evolução da versão beta de implementação das novidades para o segundo semestre.

Com este processo atual de inovação descrito aqui, estamos cada vez mais certos que soluções podem ser rápidas, se estamos juntos. A inovação não avança sem colaboração. O processo de inovação traz consigo barreiras e surpresas que demandam múltiplas referências e conhecimentos assim como diz Paulo Freire “não existe ensino sem aprendizagem”, estamos vivenciando que talvez não haja inovação sem colaboração significativa.

Do you know: Colin Pritchard

Article written by Paul McMahon

In this section we want to bring you a mini-bio of people who are important to the British & Commonwealth community in São Paulo. And for this issue we chose Colin Pritchard, who is the face of all things Scottish in Brazil.

Colin is the most recognised face of all things Scottish in Brazil and he has truly been the unofficial ambassador of Scottish culture in São Paulo.  No one gives more time, effort, dedication and passion to promoting Scotland in São Paulo and in the region than Colin. 

Colin carries on this tradition of promoting Scotland and Scottish culture here in Brazil that not only starts with the formation of the St. Andrew Society in 1924 but goes much further back than this.

It is Colin’s exceptional dedication and persistence that enables Scottish culture to continue to be visible here in Sao Paulo, Brazil and the region.

Colin was born in the state of Rio de Janeiro, Brazil at the beginning of the 2nd World War. His father, Herbert Ronald Pritchard, was an Engineer with Babcock & Wilcox based in Rio. After the war Colin and the family were then able to return to Scotland.

Colin came back to Brazil with Bank of London and South America (Lloyds Bank Plc.) having first worked in London then Portugal and had a 31-year career with the bank. Over these many years in Brazil, Colin has had many different roles promoting Scottish culture in a variety of ways.

In 1996 Colin was asked by United Distillers Plc (Diageo Plc.) Brazil to become their Brand Ambassador for Johnnie Walker. Colin promoted and carried out Whisky tastings in Brazil, Paraguay & Uruguay for more than 12 years. In this role Colin always enthusiastically not only promoted the whisky but also left a great lasting impression with the public about Scotland.

From 2001 to 2009 Colin was involved with SLPB - Scottish Link Pipe Band as Drum Major. During this period Colin put Scottish culture in Sao Paulo on the map as far as the region was concerned and gained recognition from Scotland. And in August 2005 the band won 1st place at the South America Pipe Band gatherings and took part in the World Piping Competition that was held in Glasgow.

In 2015 he was invited to participate in the 2015 Anzac Centenary in Kanchanaburi, Thailand.

Beyond these many achievements, Colin’s involvement with the St. Andrew Society should be praised.

Founded in 1924, the St. Andrew Society is a non-profit organization made up of Scots, people of Scottish descent and others of all nationalities who are friends of Scotland.  The St. Andrew Society promotes Scottish heritage and customs in Brazil through social, cultural, sporting and educational events and tries to create funds to donate to local charities.

Colin joined the St. Andrew Society in 1976, was their Treasurer from 1979 to 1986 and President in 2001 & 2002. Currently he is still an active Committee Member.

He has led the main events for more than 15 years as Master of Ceremonies and is currently coaching new people to take over this role, a very important and visible one that Colin has excelled at.

His history with the St. Andrew Society Pipes and Drums deserves to be highlighted, since he is their Leader and Drum Major. The band, founded by Colin in March 2009, represents the Society at national and international events, promoting Scottish traditional music and dances. Over its 11-year history, the band has collected numerous accolades and aside from Society events has participated in prestigious cultural, educational and sporting events such as: 

  • International Days at various schools in São Paulo including St Paul’s and St. Nicholas

  • Golf Days – Interstate and Charity matches – São Fernando Golf Club 

  • June 2011 visit of Edinburgh University Rugby Club, that played the Brazilian national rugby team and other select teams during a local tour here in Brazil and was featured on BBC Scotland

  • The St. Andrew Society Pipes and Drums was the first Brazilian pipe band to play at the Berlin Tattoo in 2016  

  • 2017 Festival das Nações at Escola Morumbi Sul 

  • 2018 Festa das Nações at Barueri/SP 

  • 2018 Celebration Party at the Círculo Militar for the Officers of the Academia das Agulhas Negras who graduated in 1958 

  • French Armistice service, on the 11th of November 2017 and 2018 

  • Participating in and winning prizes at South America Pipe Band gatherings.   

As Leader and Drum Major of the band, he holds a band practice every Sunday morning that introduces bagpipes and Scottish music to new members and enables the band to improve their skills

Passing on a tradition that dates back to the Society's founding members, Colin continues to prepare and serve the traditional Athol Brose. His skillful mixing, preparation and organisation of the traditional ceremony ensures that all St Andrew Society guests, including many who had never tasted the drink, get an authentic experience of one of Scotland's oldest traditions.

He is also the Coordinator of the St Andrew Society Dance Club, in which he leads the monthly meetings of a group of Scottish country dancing enthusiasts, from all ages and nationalities. This dance practice takes place as the British Brazilian Centre in São Paulo. His knowledge of the various tunes and reels ensure that the tradition of the ceilidh is not only enjoyed by the local Scottish diaspora but also by newcomers who are mostly Brazilian. An impact of these dance classes is that we now have more Brazilian’s joining the society, taking an interest in Scottish & British culture and visiting the UK.

Recently the band is carrying out online events due to the present COVID 19 situation, but they should be back to action as soon as the situation is under control and Colin should be leading these gatherings as usual.

Você conhece: Colin Pritchard

Artigo escrito por Paul McMahon 

Nesta seção, queremos trazer mini biografias de pessoas importantes para a comunidade britânica e a Commonwealth em São Paulo. E, para esta edição, escolhemos Colin Pritchard, que é a cara de todas as tradições escocesas no Brasil.

Colin é o rosto mais reconhecido de tudo que se refere à Escócia no Brasil e realmente é o embaixador não oficial da cultura escocesa em São Paulo. Ninguém dedica mais tempo, esforço, dedicação e paixão do que ele à promoção da Escócia na nossa região.

Ele mantém essa tradição de promover a Escócia e a cultura escocesa aqui no Brasil, que teve seu início não apenas com a formação da St. Andrew Society em 1924, mas também vai muito além disso.

É sua excepcional dedicação e persistência que permitem que a cultura escocesa continue sendo visível aqui em São Paulo, no Brasil e na região.

Colin nasceu no estado do Rio de Janeiro, Brasil, no início da 2ª Guerra Mundial. Seu pai, Herbert Ronald Pritchard, era um engenheiro da Babcock & Wilcox com sede no Rio. Após a guerra, a família Pritchard pôde retornar à Escócia.

Colin voltou ao Brasil com o Bank of London and South America (Lloyds Bank Plc.), tendo trabalhado primeiro em Londres e em Portugal. Sua carreira no banco durou 31 anos. Ao longo desses muitos anos no Brasil, Colin desempenhou diversos papéis promovendo a cultura escocesa de várias maneiras.

Em 1996, Colin foi convidado pela United Distillers Plc (Diageo Plc.) Brazil para tornar-se embaixador da sua marca Johnnie Walker. Colin promoveu e realizou degustações de uísque no Brasil, Paraguai e Uruguai por mais de 12 anos. Nesse papel, Colin, sempre entusiasticamente, não apenas promoveu o uísque, mas também marcou o público com uma expressiva e duradoura impressão sobre a Escócia.

De 2001 a 2009, Colin esteve envolvido com a SLPB - Scottish Link Pipe Band como Mestre de Bateria. Durante esse período, Colin colocou a cultura escocesa no mapa paulistano e também ganhou reconhecimento na Escócia. E em agosto de 2005, a banda conquistou o 1º lugar nos encontros da South America Pipe Band e participou do World Piping Competition, realizado em Glasgow.

Em 2015, ele foi convidado a participar do Centenário Anzac 2015 em Kanchanaburi, Tailândia.

Além dessas muitas realizações, o envolvimento de Colin com a St. Andrew Society deve ser elogiado.

Fundada em 1924, a St. Andrew Society é uma organização sem fins lucrativos composta por escoceses, seus descendentes e por pessoas interessadas na cultura escocesa. A St. Andrew Society promove, por meio de eventos sociais, culturais, esportivos e educacionais, a herança e os costumes escoceses no Brasil. Além disso, costuma arrecadar fundos para doar para instituições de caridade locais.

Colin ingressou na St. Andrew Society em 1976, foi seu tesoureiro de 1979 a 1986 e presidente em 2001 e 2002. Atualmente ainda é um membro ativo do Comitê.

Ele lidera os principais eventos da organização há mais de 15 anos como Mestre de Cerimônias e atualmente está treinando outras pessoas para assumirem esse papel de extrema importância e com alta visibilidade.

Sua história com a St. Andrew Society Pipes and Drums merece destaque, já que ele é o líder e mestre de bateria da banda. Fundada por Colin em março de 2009, a SASPD representa a St. Andrew em eventos nacionais e internacionais, promovendo músicas e danças escocesas tradicionais. Ao longo de seus 11 anos de história, a banda recebeu inúmeros elogios e, além dos eventos da Sociedade, participou de prestigiados eventos culturais, educacionais e esportivos, como:

  • Dias internacionais em várias escolas de São Paulo, incluindo St. Paul e St. Nicholas

  • Dias de Golfe - Partidas Interestaduais e de Caridade - São Fernando Golf Club

  • A visita do Edinburgh University Rugby Club em junho de 2011, quando o time de Edimburgo jogou contra a seleção brasileira de rugby durante uma turnê local aqui no Brasil em partida televisionada pela BBC da Escócia.

  • A St. Andrew Society Pipes and Drums foi a primeira banda brasileira de tubos a tocar no Berlin Tattoo em 2016

  • Festival das Nações 2017 na Escola Morumbi Sul

  • 2018 Festa das Nações em Barueri / SP

  • Festa de comemoração de 2018 no Círculo Militar para os oficiais da Academia das Agulhas Negras que se formaram em 1958

  • Memorial  do armistício francês, em 11 de novembro de 2017 e 2018

  • Participou e ganhou prêmios nos encontros da South America Pipe Band

Como líder e mestre de bateria da banda, Colin realiza um ensaio todos os domingos de manhã, apresentando as gaitas de fole e a música escocesa aos novos membros, além de conduzir as práticas que melhoram as habilidades da banda.

Transmitindo uma tradição que remonta aos membros fundadores da Sociedade, Colin continua a preparar e servir o tradicional Athol Brose. Sua habilidade para fazer o drink, bem como para preparar e organizar a cerimônia tradicional garante que todos os convidados da St. Andrew Sociwety, incluindo muitos que nunca provaram a bebida, tenham uma experiência autêntica de uma das tradições mais antigas da Escócia.

Ele também é o coordenador do St Andrew Society Dance Club, na qual lidera as reuniões mensais de um grupo de entusiastas da dança escocesa, de todas as idades e nacionalidades. Essa prática de dança ocorre no Centro Brasileiro Britânico em São Paulo. Seu conhecimento das várias músicas e danças de roda garante que a tradição do ceilidh seja apreciada não apenas pela comunidade escocesa local, mas também por aventureiros brasileiros que frequentam as reuniões. Um dos resultados dessas aulas de dança é que agora temos mais brasileiros se juntando à St. Andrew Society, interessando-se pela cultura escocesa e britânica e visitando o Reino Unido.

Atualmente a banda está realizando eventos on-line devido à situação atual do COVID 19, mas eles devem voltar à ação assim que a situação estiver sob controle. Como de costume, Colin deve liderar essas novas reuniões.

A chat with Derrick Marcus

Derrick Marcus was the Editor of Spotlight for nearly 20 years, stepping down from this position by the end of 2019 (check Under the Spotlight for more). There is no one better than him to be the first interviewed in this new phase we are starting. Please be our guests for “a chat with Derrick Marcus”:

First of all, tell us a little bit about yourself.

I arrived in Rio in 1963 as a young Chartered Accountant to work in Deloitte, Plender &  Griffiths.  My contract was for São Paulo, but in the middle of the Atlantic on a Blue Star liner on my way to Santos,  I received a telex  which just said ¨Marcus prepare disembark Rio¨. I thought “wow, I have been fired before I started!”

Travel and transfers were part of the work situation and I had the transfer experience before I even landed.

Being an external auditor in Rio you learnt survival skills very quickly, visiting areas you would not normally choose to visit, experiencing new work conditions and struggling with your Portuguese.

Later I joined British American Tobacco (Souza Cruz), where I gained a wide experience in the various areas of industry and commerce involving in the Groups’ different investments.

I travelled from one end of Brazil to the other and lived in Recife, Rio, and São Paulo.

I became involved in social activities within the British Community almost from the day I arrived. This was encouraged in the companies at that time.

My first task was as treasurer of the British cemetery in Gambôa which involved paying the workers in cash once a month.  This was an interesting experience as Gamboa was not the safest areas of Rio in those days either, and doing a budget for a cemetery was a new experience as well.

I continued with my long term involvement with sport, especially athletics and hockey. I was a member of the Flamengo athletic squad in the days when the running boom had not yet started. No one ran just to finish, it was very competitive, and every race was run flat out.  Later I became involved with national and international activities and representation taking the Brazilian race walking team to several Pan American Games, World Championships and to the pre Olympics in Atlanta.  Hockey was a sport I had played since schooldays and I was lucky it was so popular at the Rio Cricket. I also enjoyed playing rugby at both the Rio Cricket and at SPAC.

I married Jo, whom I met in Rio and we have two adult offspring, Alan and Susie, and one granddaughter Kathleen. Jo had to cope, like most company wives, with the various transfers and adapted our family to the changes of settling in.

How long ago did you become the editor of Spotlight magazine?

It must be nearly twenty years.

And why did you decide to take over this responsibility?

At one of the British and Commonwealth Society meetings, the then Consul General, the late

Andy Henderson, commented on the very poor communication within the community. Spotlight had faded away after the death of Sandy Smith and was at the time just one page put together by the office staff.

So I put my hand up, and that is how I decided to enter into a new experience. I have only happy memories of helping putting together a record of all the activities in São Paulo during this period, which is the magazine Spotlight.

How was the magazine before your time?

There was some excellent people looking after the magazine before my time. Dougie Brody and Sandy Smith put out regular and informative magazines which everyone enjoyed.

After Sandy Smith passed away there was a gap and the information flow virtually came to a stop.

What do you expect from Spotlight in the future?

I think it is very clear… just one word… communication.

Communication from the main body, the British Society to the Community,  and Communication from the various bodies associated with the British Society, also to the community.

Any tips you wish to share with the new team who will be in charge of it?

Being Editor of a Community magazine, it is very important that the editor has a feel for his readers.  This community has several layers with different nuances and needs. We have the young business members, the longer time residents and the older members, and we have our new Brazilian members. Each needs to be understood.

The Editor has to know how  the British Community reacts to requests for information, or  to requests for financial support, and so on, and be aware of the critical dates of community activity, such as the Queens´s Birthday celebration, and Remembrance Sunday amongst others.

Importantly he also needs to know what the ¨owner¨ of Spotlight wants (The British Society of São Paulo).

To be successful the Editor should set out his (or her) objectives and ground rules for running the magazine.  These need to be agreed with the governing body defining priorities within the office, budget limitations and operational activities. This will be your road map.

Strategy based on this document is a Board responsibility and Operational and Editorial activities are with the Editor.

You will need a good proofreader!

And Good Luck.

Anything else you want to say to our readers?

The magazine depends fundamentally on the information sent in of the activities which have occurred and are about to occur.  To produce an interesting magazine the Editor and his team depends on the reports sent in on the activities of your association or group. The community   would also like to hear what you have to say. In other words, become involved, the magazine depends on you.

Uma conversa com Derrick Marcus

Derrick Marcus foi editor do Spotlight por quase 20 anos, renunciando a esta posição ao final de 2019 (para mais informações verifique Under the Spotlight ). Não há ninguém melhor do que ele para ser o primeiro entrevistado nesta nova fase que estamos iniciando. Por favor, sejam nossos convidados para "uma conversa com Derrick Marcus":

Antes de tudo, conte-nos um pouco sobre você.

Cheguei ao Rio em 1963 como um jovem contador contratado para trabalhar na Deloitte, Plender & Griffiths.  O meu contrato era para São Paulo, mas no meio do Atlântico, num transatlântico da linha Blue Star a caminho de Santos, recebi um telex que apenas dizia ¨Marcus preparar para desembarcar no Rio¨. Pensei "uau, já fui despedido antes de começar!"

Viagens e transferências faziam parte da rotina deste emprego e eu tive a experiência de transferência antes mesmo de desembarcar.

Sendo um auditor externo no Rio, aprendi muito rapidamente algumas habilidades necessárias para a sobrevivência, ao ir a áreas que eu normalmente não escolheria visitar, experimentando novas condições de trabalho e esforçando-me com o meu português.

Mais tarde juntei-me à British American Tobacco (Souza Cruz), onde adquiri uma vasta experiência nas várias áreas da indústria e comércio nos quais os diferentes investimentos do Grupo se envolviam.

Viajei de um extremo ao outro do Brasil e morei em Recife, no Rio, e em São Paulo.

Envolvi-me em atividades sociais da comunidade britânica (British Community) quase desde o primeiro dia da minha chegada. Isto era encorajado pelas empresas naquela época.

A minha primeira tarefa foi a de tesoureiro do cemitério britânico em Gambôa, que envolvia pagar aos trabalhadores em dinheiro uma vez por mês.  Esta foi uma experiência interessante, uma vez que a Gamboa também não era a zona mais segura do Rio naquela época, e fazer um orçamento para um cemitério era também uma novidade.

Continuei com o meu envolvimento de longa data com os esportes, especialmente o atletismo e o hóquei. Fui membro da equipe de atletismo do Flamengo nos tempos em que o boom do atletismo ainda não tinha começado. Ninguém corria apenas para terminar, era muito competitivo, e todas as corridas eram a toda velocidade. Mais tarde, envolvi-me em atividades e representação nacionais e internacionais, levando a equipe brasileira de corrida a vários Jogos Pan-Americanos, Campeonatos Mundiais e às pré-Olimpíadas em Atlanta. O hóquei era um esporte que eu praticava desde os tempos de escola e tive a sorte de que fosse tão popular no Rio Cricket. Também gostava de jogar rúgbi tanto no Rio Cricket como no SPAC, em São Paulo.

Casei com Jo, que conheci no Rio, e temos dois filhos adultos, Alan e Susie, e uma neta, Kathleen. Jo teve de lidar, como a maioria das esposas da empresa, com as várias transferências e foi a responsável por adaptar e instalar nossa família durante as várias mudanças de cidade pelas quais passamos.

Há quanto tempo você se tornou o editor da revista Spotlight?

Deve ter sido quase vinte anos atrás.

E porque decidiu assumir esta responsabilidade?

Numa das reuniões da British and Commonwealth Society, o então Cônsul Geral Andy Henderson, já falecido, comentou que a comunicação dentro da comunidade estava muito deficiente. O Spotlight tinha desaparecido após a morte de Sandy Smith e era, naquela época, apenas uma página elaborada pelo pessoal do escritório.

Então levantei a minha mão e foi assim que decidi embarcar numa nova experiência. Tenho apenas boas recordações de ter ajudado a reunir um registro de todas as atividades da comunidade britânica em São Paulo durante este período, que é a revista Spotlight.

Como era a revista antes do seu tempo?

Havia algumas pessoas excelentes cuidando da revista antes do meu tempo. Dougie Brody e Sandy Smith lançaram revistas regulares e informativas que todos apreciavam.

Depois da morte de Sandy Smith, houve uma lacuna e o fluxo de informação praticamente parou.

O que espera da Spotlight no futuro?

Penso que é muito claro... apenas uma palavra... comunicação.

Comunicação tanto da organização principal, a British Society São Paulo, quanto das várias organizações associadas à British Society, à comunidade.

Alguma dica que deseje compartilhar com a nova equipe que ficará encarregada da edição da revista?

É muito importante que o editor de uma revista relacionada a uma comunidade seja sensível às expectativas de seus leitores.  A comunidade britânica tem várias camadas com diferentes nuances e necessidades. Temos os jovens membros empresariais, os residentes de mais tempo e os membros mais velhos, e temos os nossos novos membros brasileiros. Cada um precisa ser compreendido.

O editor tem que saber como a comunidade britânica reage a pedidos de informação, ou a pedidos de apoio financeiro, e assim por diante, e estar atento às datas críticas da comunidade, tais como a celebração do Aniversário da Rainha, e o Remembrance Sunday, entre outros.

É importante também saber o que quer a British Society São Paulo, que é a ¨dona¨ do Spotlight.

Para ser bem sucedido, o editor (ou editora) deve estabelecer seus objetivos e suas regras básicas para gerir a revista. Estas devem ser acordadas com o órgão diretor, definindo as prioridades do escritório, as limitações orçamentárias e as responsabilidades operacionais. Este será o seu roteiro.

A estratégia é da responsabilidade do Conselho Administrativo e as atividades operacionais e editoriais são da responsabilidade do Editor.

Ele vai precisar de um bom revisor!

E de boa sorte.

Mais alguma coisa que queira dizer aos nossos leitores?

A revista depende fundamentalmente da informação enviada sobre atividades que ocorreram e as que estão prestes a ocorrer.  Para produzir uma revista interessante, o editor e a sua equipe dependem dos conteúdos enviados sobre as atividades da sua associação ou grupo. A comunidade também gostaria de ouvir o que você tem a dizer. Em outras palavras, envolva-se, a revista depende de você.

Beef Wellington Recipe

INGREDIENTS:

  • 900g of fillet steak in one piece and cut in the middle

  • 250g fresh mushrooms

  • 300g puff pastry

  • 2 tablespoons of butter

  • 1 small onion

  • 1 teaspoon of red fruit jam or cramberry

  • 1 pinch of flour for rolling

  • 1 egg, beaten

  • 1 thyme sprig, leaves only

  • Worcestershire sauce

  • Dripping, for frying, salt and freshly ground black pepper

Begin by seasoning the Beef to your taste with salt, pepper, worcestershire sauce and thyme.

The filling:

Slice the mushrooms and chop the onion. In a medium sized saucepan, melt the butter, stir in the onions and mushrooms to get a good buttery coating, then season and add the red fruit jam. Put the mixture into a bowl, cool and chill in the fridge.

The beef:

Now heat some dripping in a frying pan over a high flame. When it is hot add the beef and brown it on all sides. The browning will take about 5 minutes or so, then remove it and leave it to cool. Use the left over dripping in the frying pan to make the sauce with flour and red wine to taste.

The assembly:

When both the mushrooms and beef have cooled, open the pastry on a lightly floured surface to a rectangle approximately 40 x 35cm. Then spread the mushroom mixture over the pastry, finally place the fillet on top. Now brush the edges of the pastry with beaten egg and wrap the pastry like a parcel around the meat.

The baking:

When you're ready to cook the beef, place the beef parcel on a greased baking sheet and brush the pastry all over with the beaten egg.

Bake it in the oven at 230º for 30 minutes for medium-rare beef. When it comes out of the oven, warm the sauce while you leave the beef to rest for ten minutes before serving it cut into 8 thick slices.

Receita de Bife Wellington

INGREDIENTES:

  • 900g de bife de filé mignon cortado ao meio em uma peça

  • 250g de cogumelos frescos

  • 300g de massa folhada pronta só com manteiga

  • 2 colheres de sopa de manteiga

  • 1 cebola pequena

  • 1 colher de chá de geléia de frutas vermelhas ou de

  • Cramberry

  • um pouco de farinha para enrolar

  • 1 ovo batido

  • 1 galho de tomilho, somente as folhas

  • Molho inglês

  • Gordura para fritar

  • Sal e pimenta do reino moída

Comece temperando a carne com sal, pimenta, molho inglês e tomilho a gosto.

Prepare o recheio:

Fatie o cogumelo e pique a cebola. Agora, em uma panela média, derreta a manteiga e acrescente as cebolas e os cogumelos até obter uma boa cobertura amanteigada, depois tempere e adicione a geléia de frutas vermelhas. Despeje a mistura em uma tigela, deixe esfriar e leve à geladeira.

O bife:

Agora aqueça um pouco de gordura em uma frigideira em fogo alto. Quando estiver quente acrescente a carne e doure de todos os lados. Levará cerca de 5 minutos, depois remova e deixe esfriar. Use a que sobrou na frigideira para fazer um molho com farinha e vinho tinto.

A montagem:

Quando os cogumelos e a carne esfriarem, abra a massa sobre uma superfície levemente enfarinhada até formar um retângulo de aproximadamente 40 x 35 cm. em seguida, espalhe a mistura de cogumelos sobre a massa e coloque o filé por cima. Agora pincele as bordas da massa com ovo batido e enrole a massa como um pacote em volta da carne.

O cozimento:

Quando você estiver pronto para cozinhar a carne, coloque o pacote de carne em uma assadeira untada e pincele toda a massa com ovo batido. Leve ao forno a 230º por 30 minutos para ter a carne malpassada.

Quando sair do forno, aqueça o molho enquanto descansa a carne por 10 minutos antes de servir cortada em 8 rodelas grossas.

Spotlight - Beef Wellington.jpg

Obituaries

Mrs. Dora Daisy Anderson MBE died in August 2020. She is survived by her husband William “Willie” Anderson, daughter Elizabeth, son Richard, and three grand-children: Ana Luiza, Luiz Felipe and Allan.

Mr. David Vaughan Burrell Davies, 72, who was under our care at Cora Residencial, died on Monday, May 25, 2020. He is survived by his daughter Aerona.

Mrs. Elizabeth Speed FerreiraDeMello died on Friday, July 10, 2020. She is survived by her daughter Lucia and her grandson Gabriel.

Mr. Marcio Marinho, 46, dedicated caregiver since 2015, died on Tuesday, September 8, 2020. He is survived by his wife Luzia and his daughters.

Mrs. Suzanna May died Saturday, March 21, 2020. She is survived by her daughter Amanda May.

Mr. Alexander Richardson Neish, 83, originally from Scotland, died in February 2020. He is survived by his wife Patricia and two children, Bettina and Sean.

Mr. Paul Edward Platt, 62, died on Monday, April 20, 2020. He is survived by his wife Vera and two daughters, Diandra and Fiona.

Mr. Brian Mowlen Sinclair QSM, 92, former Consul General to Brazil, died Friday, February 14, 2020. He is survived by his children Robert Nisbet and Penny Freeland, niece Prudence Sinclair, and cousins Sue Noakes, Jan Holloway, and Craig Southerwood.

Mr. John Charles Thaine Smallwood died on Wednesday, April 15, 2020 at Frimley Park. He is survived by his wife Simone and his two daughters, Amanda and Karen.

Mr. Robert Turner died on Thursday, December 5, 2019.

Mrs. Deusdedith Vaughan-Stephens died in January 2020.

Our deepest sympathies are with their families and friends. May they rest in peace.

Obituários

Dora Daisy Anderson faleceu em agosto de 2020. Ela deixou seu marido William “Willie” Anderson, sua filha Elizabeth, seu filho Richard, e três netos: Ana Luiza, Luiz Felipe e Allan.

David Vaughan Burrell Davies, 72, que estava sob nosso cuidado na Cora Residencial, faleceu na segunda-feira, 25 de maio de 2020. Ele deixou sua filha Aerona.

Elizabeth Speed Ferreira DeMello faleceu na sexta-feira, 10 de julho de 2020. Ela deixou sua filha Lucia e seu neto Gabriel.

Marcio Marinho, 46, dedicado cuidador da FBB desde 2015, faleceu na terça-feira, 8 de setembro de 2020. Ele deixou sua esposa Luzia e duas filhas.

Suzanna May faleceu no sábado, 21 de março de 2020. Ela deixou sua filha Amanda May.

Alexander Richardson Neish, 83, nascido na Escócia, faleceu em fevereiro de 2020. Ele deixou sua esposa Patricia e dois filhos, Bettina e Sean.

Paul Edward Platt, 62, faleceu na segunda-feira, 20 de abril de 2020. Ele deixou sua esposa Vera e suas duas filhas, Diandra e Fiona.

Brian Mowlen Sinclair, 92, ex Cônsul Geral do Reino Unido no Brasil, faleceu na sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020. Ele deixou seus filhos Robert Nisbet e Penny Freeland, sua sobrinha Prudence Sinclair, e seus primos Sue Noakes, Jan Holloway e Craig Southerwood.

John Charles Thaine Smallwood, faleceu na quarta-feira, 15 de abril de 2020, em Frimley Park. Ele deixou sua esposa Simone e suas duas filhas, Amanda e Karen.

Robert Turner faleceu na quinta-feira, 5 de dezembro de 2019.

Deusdedith Vaughan-Stephens faleceu em janeiro de 2020.