75th anniversary of Victory Europe Day
/By Paul McMahon, President, Royal British Legion - São Paulo Branch | rblsaopaulo@hotmail.com | britishlegion.org.uk
Friday, the 8 of May, 2020, marked the 75th anniversary of the end of the Second World War in Europe and the Allied Victory in Europe.
I did participate on behalf of the Legion, in a restricted ceremony that was not open to the public, to commemorate the end of the Second World War in Europe. This very moving ceremony took place at Lycée Pasteur College, Rua Vergueiro 3799, on VE day at 11 am, and was organized by the Consul General of France, Mr. Brieuc Pont, who opened with the following speech:
“The current worldwide sanitary crisis prevents us from gathering in greater numbers to pay tribute to those who gave their lives for our freedom or who died as civilian victims, innocent victims of the madness of men.
This May 8, as the President of the Republic noted this morning, does not look like May 8 like the others.
Seventy-five years ago, the European continent closed the darkest chapter in its history: five years of horror, pain, and terror. Five years in which few peoples, few nations will escape the destruction of cities, the anguish of bombing, of roundups.
’Oblivion is the true shroud of the dead’, wrote George Sand. In a few moments we will read the names of the French people in São Paulo who died for freedom so that they can continue to live in our memories.
From this war, we could also remember the feats of arms, the glorious hours, the heroism of some and the sacrifice of others. But I invite you to think of those 100,000 French soldiers who died for France in just 45 days during the disaster of Spring 1940. Think of the American, British, and Canadian soldiers, thrown into the hell of steel and fire on the beaches from Normandy, hiding in their trenches in Bastogne. Let us think of these Soviet soldiers, who froze to death in the snow of Stalingrad, as we also think of these sons of Germany and these Frenchmen from Alsace, who were thrown by the Nazi dictatorship against the bullets of machine guns. We think of these soldiers from the other side of the world, including Brazil, Madam Ambassador, who distinguished themselves at Monte Castello, despite their inexperience, in the fight against the fascist enemy and in trying conditions against seasoned troops in fight. We think of these French, Belgian, Dutch, Serbian and so many other resistance fighters from other Nations who accomplished their mission filled with fear, those who under torture did not speak, but also those who did. We think of these German resistance fighters, these Italian partisans who saved the honor of their own and with whom we have much more in common than with those among our own in France who deliberately chose to betray and chose the path of collaboration. We think of these children, their parents, swept away by the fury of an industrial genocide conceived by evil spirits because they were Jews, Gypsies, Roma, but also homosexuals, or even Freemasons. We think of the martyrs of Oradour sur Glane, Coventry, and Dresden.
We can retain the dignity maintained, the adversity overcome, the reconquered freedom, the happiness reconquered: we owe them to all the fighters of freedom, to all the resistants. But we must not forget that once again civilization has almost disappeared.
World War II, with its horror, laid the foundations for a new world, but Europe emerged torn apart, divided. Families were separated by an iron wall, an entire continent prepared for 40 years for a new fratricidal war. It took the strength of character of men like General de Gaulle and Konrad Adenauer to learn from the past and understand that if peace is as difficult to win as war, their statesmanship would give them the strength to lead their peoples towards reconciliation. “
The names of the Frenchmen from São Paulo who died for France were then read, a wreath was placed, the last post and a minute of silence was observed, before the French and Brazilian national anthems were played and the ceremony was closed.
In other RBL news
RBL Churrasco
Unfortunately, due to the COVID-19 situation, we had to cancel our April Churrasco. We may have to postpone or cancel our September/October event as well. We will keep you updated about this, as we know these events are greatly appreciated and enjoyed by everyone.
Remembrance Day Service
We hope to be able to hold our annual Remembrance Day Service, but there could be some restrictions due to COVID-19. We will keep you informed.
RBL Golf
Due to COVID-19, all golf activities have been cancelled. Hopefully these golf matches and events will resume very soon.
RBL Update
As a committee, we have not been able to have our traditional face-to-face meetings. We are using an online format to carry on our committee work and this has meant we have actually been able to easily organise additional meetings.
As a priority, we continue to ensure that our assisted members are cared for in these difficult times.
We are updating our membership details and the connection with RBL HQ in London at present. Please remember that anyone can join us as a member. We welcome everyone whether you have a connection to the Armed Forces or not.
75º aniversário da Vitória na Europa
Por Paul McMahon, Presidente, Real Legião Britânica - Filial de São Paulo
Sexta-feira, 8 de maio de 2020, marcou o 75º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial e a Vitória Aliada na Europa.
Em nome da Legião Britânica, participei de uma cerimônia que não foi aberta ao público, para comemorar o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa. Esta emocionante cerimônia ocorreu no Colégio Lycée Pasteur (Rua Vergueiro, 3799), no dia da Vitória na Europa, às 11 da manhã, e foi organizada pelo cônsul-geral da França, Sr. Brieuc Pont, que fez o seguinte discurso na abertura:
“A atual crise sanitária mundial impede que nos reunamos em maior número para prestar homenagem àqueles que deram suas vidas por nossa liberdade ou que morreram como vítimas civis, vítimas inocentes da loucura dos homens.
Este 8 de maio, como observou o Presidente da República nesta manhã, não se parece com o 8 de maio dos outros anos.
Há 75 anos, o continente europeu encerrou o capítulo mais sombrio de sua história: cinco anos de horror, dor e terror. Cinco anos em que poucos povos, poucas nações escaparam da destruição de suas cidades, da angústia dos bombardeios, das blitzes.
‘O esquecimento é a verdadeira mortalha dos mortos", escreveu George Sand. Daqui a pouco leremos os nomes dos franceses de São Paulo que morreram pela liberdade, para que estes possam continuar vivos em nossas memórias.
Dessa guerra, também poderíamos lembrar as proezas das armas, as horas gloriosas, o heroísmo de alguns e o sacrifício de outros. Mas eu convido vocês a pensarem naqueles 100.000 soldados franceses que morreram pela França em apenas 45 dias durante o desastre da primavera de 1940. Pensemos nos soldados americanos, britânicos e canadenses jogados no inferno de aço e fogo nas praias da Normandia, escondidos em suas trincheiras em Bastogne. Pensemos nos soldados soviéticos que morreram na neve de Stalingrado, como também pensemos nos filhos da Alemanha e nesses franceses da Alsácia, que foram lançados pela ditadura nazista contra as balas das metralhadoras. Pensemos nos soldados do outro lado do mundo, incluindo o Brasil, Senhora Embaixadora, que se destacaram em Monte Castello, apesar de sua inexperiência, na luta contra o inimigo fascista e em condições adversas contra tropas experientes em luta. Pensemos nos franceses, belgas, holandeses, sérvios e em tantos outros combatentes da resistência de outras nações que cumpriram sua missão cheios de medo, naqueles que sob tortura não falaram, mas também naqueles que falaram. Pensemos nos lutadores da resistência alemã, nos partidários italianos que salvaram a sua própria honra e com quem temos muito mais em comum do que com aqueles entre os nossos na França que deliberadamente escolheram a traição e optaram pelo caminho da colaboração. Pensemos nas crianças, seus pais, varridos pela fúria de um genocídio industrial concebido por espíritos malignos porque eram judeus, ciganos, mas também homossexuais ou mesmo maçons. Pensemos nos mártires de Oradour sur Glane, Coventry e Dresden.
Podemos reter a dignidade mantida, a adversidade vencida, a liberdade reconquistada, a felicidade reconquistada: devemos isto a todos os lutadores pela liberdade, a todos que resistiram. Mas não devemos esquecer que mais uma vez a civilização quase desapareceu.
A Segunda Guerra Mundial, com seu horror, lançou as bases para um novo mundo, mas a Europa emergiu dividida. As famílias foram separadas por uma parede de ferro, um continente inteiro preparado ao longo de 40 anos para uma nova guerra fratricida. A força de caráter de homens como o general De Gaulle e Konrad Adenauer foi necessária para aprendermos com o passado e entendermos que é tão difícil se vencer na paz quanto na guerra, mas sua capacidade de governar lhes daria a força necessária para levar seus povos à reconciliação."
Os nomes dos franceses de São Paulo que morreram na pela França foram lidos, uma coroa de flores foi carregada, soaram o toque de recolher e o minuto de silêncio foi respeitado antes de tocarem os hinos nacionais da França e do Brasil e a cerimônia fosse encerrada.
Outras notícias da RBL
Churrasco da Legião Britânica
Devido à situação do COVID19, infelizmente tivemos que cancelar nosso Churrasco de abril e estamos tendo que adiar ou cancelar nosso evento do segundo semestre, que ocorreria em setembro ou outubro. Manteremos vocês atualizados a respeito disso, pois sabemos que esses eventos são muito apreciados e aproveitados por todos.
Dia do Memorial
Esperamos poder realizar nosso Serviço anual para celebrar o Dia do Memorial, em novembro, mas pode haver algumas restrições devido ao COVID 19. Divulgaremos mais informações a este respeito em breve.
Golfe da Legião Britânica
Devido à COVID 19, todas as atividades de golfe foram canceladas. Esperamos que em breve nossos jogos e eventos sejam retomados.
Atualizações da Legião Britânica
Não foi possível realizar as tradicionais reuniões presenciais do nosso comitê e estamos usando um formato on-line para dar continuidade ao nosso trabalho, o que significa que conseguimos organizar com facilidade reuniões adicionais.
Nossa prioridade é garantir que nossos membros assistidos continuem sendo atendidos e cuidados nesses tempos difíceis.
Estamos atualizando nosso cadastro de associados e estreitando nossa conexão com a sede da Royal British Legion em Londres. Lembre-se de que qualquer pessoa pode juntar-se a nós e tornar-se um membro da Legião Britânica. São todos bem-vindos, independentemente de ter uma conexão com as Forças Armadas ou não.