Getting along with other people
/By Robin Taffin, of Jazzz | www.jazzz.in | robin@jazzz.in
One of the side effects that this worldwide pandemic has created is that most of us are stuck with the same people for a good amount of time, much more than we’re used to.
For some, this is great news, we get to spend all this time with loved ones, but as time goes by, all that time spent together may seem as a test of our love and companionship.
Today I would like to explore how we can get along with other people in the best way possible. As I see it, there is one concept about how our mind works that if we realise insightfully, impacts all of our relationships: understanding our separate realities.
We tend to believe that because we’re in the same physical space as others, we’re living in the same reality, but that’s not the case. We all live in our own worlds created by our mind.
Why is it that we sit down to watch a movie together and each of us has a different experience of it? To the point where some may love it and others might hate it.
The straight-forward answer is that our experience of the world is internally generated, if it wasn’t we would all like the same movies, songs, art, etc.
The deeper we realise this, the less we assume that the person next to us is going through the same thing as us. This realisation impacts us in a way that makes us more humble, we listen more, we’re more curious and we see other people’s wisdom clearly.
If I understand that my reality is different than yours, I’ll not resist what you’re recounting about what you’re going through and allow it to be completely different to what’s happening to me. I’ll listen deeper to understand your reality, I’ll be curious with what is going on with you because it’s so different to what’s happening with me. Ultimately I’ll see what your wisdom brings up, and that can bring new insight to me, helping me live in a much better experience than I was just living.
All of this brings us together because we allow each other to be ourselves, with less judgement and resistance to do what naturally occurs to us and at the same time being open to new opinions.
We’re all trying to get through this, each of us in the individual experience that has been created for us in the moment.
Convivendo com outras pessoas
Por Robin Taffin
Um dos efeitos colaterais que esta pandemia mundial criou é que a maioria de nós está presa com as mesmas pessoas durante um longo período, muito mais do que estamos habituados.
Para alguns, esta é uma grande notícia, podemos passar todo este tempo com pessoas queridas. Mas, com o passar dos dias, todo o tempo que passamos juntos pode parecer um teste para nosso amor e companheirismo.
Hoje gostaria de explorar como podemos conviver com outras pessoas da melhor maneira possível. A meu ver, existe um conceito sobre o funcionamento das nossas mentes que, se entendermos bem, tem impacto em todas as nossas relações: o de compreender as nossas realidades distintas.
Temos a tendência de acreditar que, por estarmos no mesmo espaço físico que os outros, vivemos uma mesma realidade, mas este não é o caso. Todos nós vivemos nos nossos próprios mundos criados pela nossa mente.
Por que é que nos sentamos para ver um filme juntos e cada um de nós tem uma experiência diferente? Ao ponto de uns poderem adorá-lo enquanto outros podem odiá-lo.
A resposta direta é que a nossa experiência do mundo é gerada internamente. Se não fosse este o caso, todos gostariam dos mesmos filmes, canções, arte etc.
Quanto mais compreendermos isto, menos presumimos que a pessoa ao nosso lado está passando pela mesma coisa que nós. Essa tomada de consciência nos impacta de tal forma que nos incentiva a nos tornarmos mais humildes, a ouvirmos mais, a sermos mais curiosos e a vermos claramente a sabedoria das outras pessoas.
Se eu entender que a minha realidade é diferente da sua, não vou resistir ao que você diz sobre o momento que está passando e sim, entender que isto seja completamente diferente do que me está acontecendo. Escutarei mais profundamente para compreender a sua realidade, ficarei curioso com o que se passa contigo porque é muito diferente do que está acontecendo comigo. Por fim, verei o que a sua sabedoria traz à tona, e isso pode me trazer novos conhecimentos, me ajudando a viver uma experiência muito melhor do que a que eu vivia anteriormente.
Tudo isto nos une porque nos permite sermos nós mesmos, com menos julgamentos e resistência para fazer o que naturalmente nos vêm à cabeça e, ao mesmo tempo, estarmos abertos a novas opiniões.
Estamos todos tentando superar essa situação, cada um dentro de sua experiência individual criada no momento.