Scotland to São Paulo: Introducing St. Paul’s School’s new headmaster
/Content provided by St. Paul’s School | www.stpauls.br
In July 2020, St. Paul’s School was delighted to welcome its new, and 19th, headmaster, Mr Titus Edge. Mr Edge and his family join us from Gordonstoun, one of the leading independent schools in the UK, a global leader in character education, and of course, well known for educating notable alumni including three generations of the British royal family. He takes over from Ms Louise Simpson, who has returned to the UK after six years in São Paulo. Mr Edge is no stranger to São Paulo or St. Paul’s – his wife Marina is an Old Paulean, and they have extended family here in Brazil. But moving across the Atlantic from the Scottish countryside to one of the world’s largest cities in the middle of the Covid-19 pandemic, to lead a school through its centenary celebrations, is quite a mission. Here Mr Edge shares some of his reflections and hopes for the months and years ahead.
What was it like moving to São Paulo and what have your impressions been so far?
At the time of writing, it has just been a few short weeks since we moved and it feels wonderful to be here. I know São Paulo reasonably well, having visited many times before, but I have never lived in Brazil so there is much that feels new. The warmth of the people and the weather – the Brazilian winter is considerably more clement than the Scottish summer – has made us feel very welcome and we are slowly getting used to our new surroundings. Despite the current pandemic restrictions, we are enjoying much of city life and the array of food that is on offer. I have successfully negotiated the byzantine complexities of municipal officialdom and managed to acquire the right papers to live and work here; amongst the challenges that yet remain are finding somewhere that sells Marmite and Weetabix and getting used to the Brazilian interpretation of the Highway Code.
How are your family feeling about the move?
Hugely excited. My wife and children all hold duel British-Brazilian nationality and so the move allows them to experience and explore an important part of their identity. Moving to a new and far-off country is always going to feel like an adventure. The contrast with the north of Scotland cannot be more stark and, although we will miss many good friends and the extraordinary beauty of our previous home, we have brought many happy memories with us and look forward to making many more here as we discover more of Brazil and Latin America.
How was your experience of dealing with the Covid-19 pandemic in the Scottish countryside?
As with everywhere else I suspect, it took a while for the true nature of the coronavirus pandemic to become evident and to understand how it would impact on our lives. Even in rural Scotland we were not immune from its malign influences and we had to take many of the precautions you see here in São Paulo. There were definitely worse places to be on lockdown but the sadness for me was to see schools standing empty. Whilst this was necessary in order to save lives and learning continued online, great schools like Gordonstoun and St. Paul’s are also communities where young people can come together and share real life experiences. I hope we can all return to these more familiar patterns of school life before too long.
What are the challenges the school is now facing as we prepare to return to school?
The overriding priority is to ensure that we can reopen the school campus safely. In rigorously enforcing official health protocols and taking additional expert advice, we are doing all we can for the health and wellbeing of the pupils and staff. At the same time, we will deliver a rewarding educational experience and ensure that every young person is able to fulfil their potential through a combination of carefully managed lessons on site and an enhanced programme of online learning. We remain ready to adapt swiftly to changing circumstances and look forward to a full return to school when the time comes.
What are some of your ideas for leading the school forward as we prepare for our centenary celebrations?
St. Paul’s is a school with a rich history and strong identity. It has a set of values that have sustained it for almost 100 years and we now need to consider how this educational mission is enhanced for the centenary in 2026 and beyond. I look forward to engaging across the St. Paul’s community as we start this exciting work. For me, the school will always be a place of academic excellence, where children fulfil their potential, but there is far more to education than exam results. I think we have an opportunity to look outside of the classroom at how we develop young people through a range of experiences. They need to feel challenged and encouraged to go beyond their perceived limitations, be unafraid of the unfamiliar, not be put off by setbacks, and develop the integrity, self-awareness and resilience to thrive in an uncertain word.
How important is the British community in São Paulo, and will you be getting involved?
I am very much looking forward to getting to know the British community here in São Paulo. Having married into an Anglo-Brazilian family, whose own roots in São Paulo stretch back to hardy and enterprising 19th century pioneers arriving here from Dorset and from Lancashire, I have acquired some understanding of the history and the enduring ties that bind the British community in Brazil. Over the generations, the British have made a significant impact on this great city and its infrastructure; it is important that this is not forgotten and that St. Paul’s, as the original British school in São Paulo, remains a beacon of British educational excellence for the future.
Da Escócia para São Paulo: Apresentando o novo diretor da St. Paul’s School
Artigo fornecido por St. Paul’s School
Em julho de 2020, a St. Paul's School teve a alegria de receber seu novo e décimo nono diretor, Titus Edge. O Sr. Edge e sua família se juntam a nós vindos de Gordonstoun, uma das principais escolas independentes do Reino Unido, líder global em educação de caráter e, é claro, conhecida por educar alunos notáveis, incluindo três gerações da família real britânica. Ele substitui Sra. Louise Simpson, que voltou ao Reino Unido depois de seis anos em São Paulo. Edge não é um estranho para São Paulo ou St. Paul’s School – sua esposa Marina é uma Old Paulean (nome dado aos ex-alunos da St. Paul’s) e eles têm familiares aqui no Brasil. Mas atravessar o Atlântico vindo do interior da Escócia para uma das maiores cidades do mundo no meio da pandemia de Covid-19, para liderar uma escola durante suas comemorações do centenário, é uma missão e tanto. Aqui, Edge compartilha algumas de suas reflexões e esperanças para os meses e anos vindouros.
Como foi mudar-se para São Paulo e quais foram suas impressões até agora?
No momento da redação deste texto, faz apenas algumas semanas desde que nos mudamos e é maravilhoso estar aqui. Conheço São Paulo razoavelmente bem, tendo visitado muitas vezes antes, mas nunca morei no Brasil, então há muita coisa nova. O calor das pessoas e o clima - o inverno brasileiro é consideravelmente mais clemente do que o verão escocês - nos fizeram sentir muito bem-vindos e estamos lentamente nos acostumando com o novo ambiente. Apesar das atuais restrições devido à pandemia, estamos desfrutando boa parte da vida da cidade e da variedade de comidas disponíveis. Negociei com sucesso as complexidades bizantinas da administração municipal e consegui obter os papéis certos para morar e trabalhar aqui. Entre os desafios que ainda restam, encontrar um lugar que venda Marmite e Weetabix e me acostumar com as normas Código Brasileiro de Trânsito.
Como sua família está sentindo em relação à mudança?
Extremamente animada. Minha esposa e meus filhos têm dupla nacionalidade britânico-brasileira e, portanto, a mudança lhes permite experimentar e explorar uma parte importante de sua identidade. Mudar para um país novo e distante sempre parecerá uma aventura. O contraste com o norte da Escócia não poderia ser mais acentuado e, embora tenhamos saudades de muitos bons amigos e da extraordinária beleza de nosso lar anterior, trouxemos muitas lembranças felizes conosco e esperamos poder fazer muito mais aqui, ao descobrimos mais detalhes do Brasil e da América Latina.
Como foi sua experiência em lidar com a pandemia de Covid-19 no interior da Escócia?
Desconfio que foi como em qualquer outro lugar e demorou um pouco para que a verdadeira natureza da pandemia do coronavírus se tornasse evidente e entendêssemos como isso afetaria nossas vidas. Mesmo na zona rural da Escócia, não estávamos imunes às suas influências malignas e tivemos que tomar muitas das precauções que você vê aqui em São Paulo. Definitivamente havia lugares piores para se ficar preso, mas a tristeza para mim foi ver as escolas vazias. Embora isso fosse necessário para salvar vidas e o aprendizado tenha continuado on-line, grandes escolas como a Gordonstoun e a St. Paul's também são comunidades onde os jovens podem se reunir e compartilhar experiências da vida real. Espero que todos possam voltar a esses padrões mais familiares da vida escolar em pouco tempo.
Quais são os desafios que a escola enfrenta agora enquanto nos preparamos para retornar às aulas?
A principal prioridade é garantir que possamos reabrir o campus da escola com segurança. Por meio da aplicação rigorosa dos protocolos oficiais de saúde e da consulta a especialistas para receber conselhos adicionais, estamos fazendo todo o possível para assegurar a saúde e o bem-estar dos alunos e funcionários. Ao mesmo tempo, ofereceremos uma experiência educacional gratificante e garantiremos que todos os jovens possam atingir seu potencial por meio de uma combinação de lições presenciais cuidadosamente gerenciadas e um programa aprimorado de aprendizado on-line. Continuamos prontos para nos adaptar rapidamente às novas circunstâncias e esperamos um retorno total à escola quando chegar a hora.
Quais são algumas de suas idéias para levar a escola adiante enquanto nos preparamos para as comemorações do centenário?
St. Paul's é uma escola com uma história rica e uma identidade forte. Ela tem um conjunto de valores que a sustentam por quase 100 anos e agora precisamos considerar como essa missão educacional será aprimorada para o centenário em 2026 e além. Estou ansioso para me envolver com a comunidade da St. Paul's ao iniciarmos este trabalho emocionante. Para mim, a escola sempre será um local de excelência acadêmica, onde as crianças realizam seu potencial, mas há muito mais na educação do que os resultados de exames. Penso que temos a oportunidade de olhar para fora da sala de aula e pensar a forma como desenvolvemos os jovens através de uma série de experiências. Eles precisam se sentir desafiados e incentivados a ir além de suas limitações percebidas, não ter medo do desconhecido, não se deixar levar por contratempos e desenvolver a integridade, autoconsciência e resiliência para prosperar em um mundo incerto.
Qual a importância da comunidade britânica em São Paulo? E você se envolverá com ela?
Estou ansioso para conhecer a comunidade britânica aqui em São Paulo. Tendo me casado com uma família anglo-brasileira, cujas raízes em São Paulo remontam a pioneiros empreendedores do século XIX, vindos de Dorset e de Lancashire, adquiri uma certa compreensão da história e dos laços duradouros que unem a comunidade britânica no Brasil. Ao longo das gerações, os britânicos causaram um impacto significativo nesta grande cidade e em sua infraestrutura; é importante que isso não seja esquecido e que a St. Paul's, como a escola britânica original em São Paulo, continue sendo um farol da excelência educacional britânica para o futuro.